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Origem da Bancoop - Site Bruno Covas

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Mensagem  forum vitimas Bancoop Qui Dez 30 2010, 12:05

Origem da Bancoop

Criada em 1996 pelo então presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Ricardo Berzoini (atual presidente nacional do PT), mas cresceu muito além de seu objetivo inicial. A cooperativa dos sindicalistas virou uma potência empresarial. Hoje, a instituição não atende só bancários. Tem 15 mil cooperados, movimenta R$ 150 milhões por ano e já entregou 5 mil imóveis.

A Bancoop ganhou fama entre sindicalistas, políticos e gente de primeiro escalão do governo federal, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro Luiz Gushiken e outros.

Atuando no mercado financeiro, a Bancoop lançou um produto conhecido como FDIC, uma espécie de nota promissória. Grosso modo, funciona assim: a cooperativa arrecada dinheiro junto aos investidores e entrega em pagamento os papéis com as dívidas que têm a receber de seus cooperados. Resultado: A Petros, dos funcionários da Petrobrás, foi a primeira a apostar no produto e aplicou R$ 10,6 milhões – um quarto do total. A Funcef (empregados da Caixa Econômica Federal) entrou com R$ 11 milhões e a Previ (Banco do Brasil) deu mais R$ 5 milhões. Outros quatro fundos de pensão estatais, de menor porte, também compraram cotas do fundo da Bancoop.

Toda a operação para arrecadar o dinheiro dos fundos de pensão teria sido realizada por Ricardo Berzoini, na época, ministro da Previdência.

Os grandes fundos de pensão estatais são dirigidos por sindicalistas. Wagner Pinheiro, da Petros, e Sérgio Rosa, da Previ, foram inclusive diretores do Sindicato dos Bancários. O presidente da Funcef, Guilherme Lacerda, é militante histórico do PT. Recentemente, a Petros foi acusada de uso político por ter aplicado em fundos parecidos dos bancos BMG e Rural.

Segundo apontam as notícias veiculadas na imprensa acerca das investigações, Luiz Malheiro, braço direito de Berzoini, teria criado várias empresas para prestar serviços à Bancoop. Uma delas, a MIZU, só existiria no papel. Em documentos da contabilidade dessas empresas há anotações de doações ao PT, não registradas na Justiça Eleitoral.

Outro frequente agraciado com cheques da Bancoop tornou-se nacionalmente conhecido na esteira de um dos últimos escândalos que envolveram o partido. Freud Godoy – ex-segurança das campanhas do presidente Lula e um dos pivôs do caso da compra do falso dossiê contra tucanos na campanha de 2006 – teria recebido, por meio da empresa que dirigia até o ano passado, onze cheques totalizando 1,5 milhão de reais, datados entre 2005 e 2006.

Depoimentos colhidos pelo MP ao longo dos últimos dois anos trazem fortes indícios que o dinheiro da Bancoop havia servido para abastecer a campanha petista de 2002 que levou Lula à Presidência da República.

Em 2004, lançou 52% mais imóveis que em 2003. O mercado caiu 15%. A Bancoop tem obras em andamento no valor de R$ 420 milhões. Muitos bancários, sindicalistas e seus amigos compram imóveis da Bancoop para morar ou como investimento. Seus lançamentos variam de apartamentos de 35 metros quadrados (um quarto), de R$ 60 mil, até a coberturas tríplex, de 250 metros quadrados, de R$ 650 mil. A construtora dos companheiros sindicalistas oferece de casas na praia a apartamentos em Moema, bairro nobre de São Paulo. “Como somos eficientes e não visamos lucros, conseguimos construir casas e apartamentos com valor 30% mais baixo”, diz João Vaccari (suplente do senandor Aloísio Mercadante e um dos coordenadores da campanha de Marta Suplicy), que deixou a presidência do Sindicato dos Bancários para cuidar da Bancoop. Vaccari substituiu o ex-presidente Luiz Malheiro, que morreu num acidente de automóvel na cidade de Petrolina (PE) em 2004, quando voltava de um encontro com políticos do PT.

Em novembro de 2004, o então presidente da Bancoop, Luiz Malheiro e outros dois diretores morrem em um acidente de carro em Petrolina, Pernambuco, após participarem de encontro com políticos do PT. No lugar de Malheiro, assume João Vaccari Neto,

Segundo testemunha, que trabalhou com o então presidente da Bancoop, Luis Malheiro, toda a operação para arrecadar o dinheiro dos fundos de pensão foi realizada por Ricardo Berzoini, na época, ministro da Previdência.
Fonte:Revista Veja, Revista Época, O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo

http://brunocovas.com.br/bancoop/origem/

Atuação do Ministério Público no “Caso Bancoop”

Segundo o promotor de Justiça Dr. José Carlos Blat, da 1ª Promotoria Criminal da Capital “A movimentação sob suspeita indica que o rombo supera R$ 100 milhões”, após análise parcial de 8,5 mil extratos bancários da cooperativa, relativos ao período de 2001 a 2008.

Dr. Blat está convencido de que uma fatia do montante foi destinada a campanhas eleitorais do PT – ele não aponta valores exatos que teriam tomado esse rumo, pois depende de investigações complementares.

O Ministério Público do Estado de São Paulo investiga o caso desde 2007.

Ainda segundo o Promotor Dr. José Carlos Blat, entre 2001 e 2008 a Bancoop recebeu “uma série de recursos dos cooperados, fundos de pensão e empréstimos captados do Sindicato dos Bancários de São Paulo, sendo certo que muitos imóveis nem sequer foram entregues pelo evidente desvio para abastecer o caixa dois de dirigentes e ex-dirigentes da cooperativa, bem como para fomentar campanhas políticas eleitorais do PT“.

“A Bancoop virou organização criminosa”, afirma categoricamente o promotor de justiça Dr. José Carlos Blat.

“Que houve desvio eu não tenho mais dúvida alguma”, diz o promotor, após dois anos e meio de apuração. “Os dirigentes da cooperativa transformaram-na em negócio lucrativo, utilizando os benefícios da lei para lesar milhares de cooperados que aderiram através de contratos para a construção de moradias. Uma parte desse dinheiro foi para o PT, outra parte para o enriquecimento ilícito de ex-dirigentes da Bancoop.”

Ele identificou “milhares de movimentações financeiras fraudulentas visando a ludibriar os cooperados”. O promotor identificou “operações inusitadas, obviamente para mascarar o desvio de dinheiro para caixa 2 de campanhas eleitorais”.

O inquérito também indica que um ex-presidente da cooperativa, Luiz Eduardo Malheiro, tinha participações como sócio-cotista da Germany Comercial e Empreiteira de Obras Ltda, responsável pela construção dos empreendimentos da Bancoop. Malheiro fazia parte da diretoria da Mirante Artefatos Ltda, contratada da Bancoop para fornecimento de concreto. Ele morreu em novembro de 2004, em acidente de carro em Petrolina (PE). Ao Ministério Público, seu irmão, Hélio Malheiro, afirmou que “muitas vezes se via obrigado a entregar valores de grande monta” para o PT.

O rastreamento bancário aponta repasses da Germany para o partido. “A doação efetuada pela Germany para o comitê financeiro do Partido dos Trabalhadores tem apenas aparência lícita, pois foi uma forma fraudulenta de burlar a legislação eleitoral que os dirigentes da Bancoop, que pertencem a referido partido político, encontraram para beneficiar seus candidatos”, diz Blat.

“Os dirigentes da Bancoop, através de empresa de fachada, operaram esquema de caixa 2 para fomentar campanhas eleitorais”, afirma. “O exame dos documentos bancários indica que a cooperativa emitia cheques, valendo-se do expediente de saques na boca do caixa, sem indicar o destinatário e tampouco constando a identificação dos portadores. Cerca de 40% da movimentação das contas da Bancoop teve os recursos sacados em dinheiro”, afirma o promotor.

Fonte:Revista Veja, Revista Época, O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo.

http://brunocovas.com.br/bancoop/mp/

CPI da BANCOOP na Assembleia Legislativa

O Dep. Bruno Covas foi um dos autores do requerimento que, nos termos do artigo 13, § 2º, da Constituição do Estado de São Paulo e dos artigos 34 e seguintes da XIII Consolidação do Regimento Interno, constituiu a Comissão Parlamentar de Inquérito composta por 9 (nove) membros, com a finalidade de investigar as supostas irregularidades e fraudes praticadas contra cerca de três mil mutuários da BANCOOP. Além disso, Bruno Covas foi escolhido relator da CPI.

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