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Diretora e gerente da Bancoop depõem em CPI 24/08/2010

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Mensagem  forum vitimas Bancoop Qua Ago 25 2010, 07:45

DIARIO OFICIAL NOTICIA

VEJA


http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/DO/BuscaDO2001Documento_11_4.aspx?link=/2010/legislativo/agosto/25/pag_0003_D38M358K2A3LVeEBIR4DLEQK72A.pdf&pagina=3&data=25/08/2010&caderno=Legislativo&paginaordenacao=100003

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24/08/2010 19h55
Diretora e gerente da Bancoop depõem em CPI
Da Redação

CPI da Bancoop reúne-se na Alesp

A CPI que apura denúncias de irregularidades e fraudes praticadas contra mutuários da Cooperativa Habitacional dos Bancários do Estado de São Paulo (Bancoop) ouviu nesta terça-feira, 24/8, a diretora administrativa e financeira da entidade, Ana Maria Érnica, e o gerente de Relacionamento, Manoel Castanho Blanco.

Érnica apresentou aos membros da CPI a situação atual da cooperativa. Eleita em 2005, a diretora disse que sua gestão contratou naquele ano consultorias para aprimorar os controles e profissionalzar a gestão. Segundo ela, foi implantado, desde então, um sistema operacional integrado que permitiu maior transparência às contas da cooperativa.

Em 2005, foi feito o encerramento financeiro dos empreendimentos já concluídos e a análise dos orçamentos dos que ainda estavam em construção. Os empreendimentos com baixa adesão e economicamente inviáveis foram encerrados e o custo dos empreendimentos concluídos e em construção foram recalculados com a finalidade de fazer o reforço de caixa e o rateio entre os cooperados.

Desde 2006, existe uma controvérsia jurídica entre os cooperados e a Bancoop referente aos pagamentos de aportes e apurações finais dos empreendimentos e devolução de valores de cooperados desligados. Segundo Érnica, já foram feitos cerca de 700 acordos e uma negociação mais abrangente se encontra em curso entre as partes.

A diretora também informou que foi homologado no ano passado um acordo com o Ministério Público, no qual a Bancoop se comprometeu a realizar assembleias seccionais para deliberar sobre incorporação, a abrir conta corrente para cada um dos empreendimentos, a estabelecer um cronograma de restituição referente aos empreendimentos descontinuados, a não realizar lançamentos de novos empreendimentos, a demonstrar na internet a necessidade de cobranças a título de reforço de caixa ou apuração final e a realizar auditoria contábil-financeira permanente por empresa independente.

No quadro apresentado por Érnica, das 6.630 unidades habitacionias oferecidos pela cooperativa, 5.679 (86%) já foram concluídas, 504 estão em construção, junto com outras 429 que não pertencem a cooperados. Das unidades em construção, 421 estão sendo objeto de negociação para tranferência para alguma construtotora, 32 unidades em fase de negociação para conclusão e 51 sem nenhuma negociação em curso.

Fundo de recebíveis

O deputado Waldir Agnello (PTB) perguntou a Ana Maria Érnica sobre a constituição de Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC), uma espécie de fundo de recebíveis, com a finalidade de injetar dinheiro no caixa da cooperativa. A diretora da Bancoop explicou que esses fundos foram constituídos em 2004, pela gestão anterior, com a participação de alguns dos principais fundos de pensão do país e também de pessoas físicas como cotistas. No total foram integralizados R$ 39,7 milhões.

Liquidado no ano passado, após negociação com os cotistas, o fundo foi resgatado com o valor total de R$ 53,3 milhões, com rentabilidade de IPCA mais juros de 6% ao ano. Segundo Érnica, parte desse valor foi paga por meio de empréstimo de R$ 18 milhões tomado junto ao Sindicato dos Bancários, que figura entre os credores atuais da Bancoop.

O depoimento de Ana Maria Érnica prosseguiu em sessão reservada requerida pelo deputado Bruno Covas (PSDB), que justificou seu pedido no fato de que as questões a serem feitas à diretora da Bancoop se baseavam em informações de natureza sigilosa obtidas pela CPI.

Atendimento aos cooperados

O gerente de relacionamento Manoel Castanho Blanco disse aos integrantes da CPI da Bancoop que não tem conhecimento da ocorrência de desvio de recursos e da captação de doações na Bancoop para o caixa de campanhas políticas. "Desconheço essas práticas. Só soube dessas denúncias pela imprensa", disse aos deputados da comissão parlamentar de inquérito. Questionado pelo deputado Ricardo Montoro (PSDB), Castanho disse ainda não ter conhecimento da expedição de notas fiscais frias e da formação de empresas compostas por ex-diretores da Bancoop para prestar serviços à cooperativa, denunciadas na imprensa. "O depoente trabalha lá, mas não tem conhecimento de nada", ironizou Montoro.

Como responsável pela área de relacionamento, Blanco foi questionado pelo presidente da CPI, deputado Samuel Moreira (PSDB), sobre a existência de um sistema de controle dos atendimentos prestados a cooperados. Ele explicou que é feito um relatório mensal dos atendimentos realizados por e-mail e telefone, mas Moreira ficou insatisfeito com a falta de respostas precisas sobre os números e os principais tipos de reclamações. "Não quero me arriscar a dar informações sem precisão", justificou Castanho.

Os deputados Vanderlei Siraque, Antonio Mentor e Vicente Candido, do PT, questionaram a forma e a linha da inquirição a Castanho. Siraque observou que "algumas questões mostram que a CPI está mais interessada em fazer política do que em investigar".

"Nosso trabalho principal é buscar soluções para as famílias que estão com problemas para ter a posse real de suas casas", resumiu o deputado Waldir Agnello (PTB). Em resposta a Agnello, Blanco afirmou que está em curso uma tentativa de acordo que reduziria em 50% o débito dos cooperados. "É uma iniciativa importante e os cooperados precisam avaliá-la bem.

Espero que até outubro já tenhamos construído uma proposta que abranja todos os empreendimentos", revelou o gerente da Bancoop.

O líder do PT, Antonio Mentor, ressaltou que o principal objetivo da CPI deve ser a garantia dos direitos dos cooperados. "Também queremos punição rigorosa caso sejam comprovados os delitos. Para isso a comissão enviará seu relatório ao Ministério Público", garantiu.

"A CPI deve ser propositiva, mas não pode jogar para baixo do tapete tudo que está sendo apurado", contrapôs Montoro.

http://www.al.sp.gov.br/portal/site/Internet/DetalheNoticia?vgnextoid=f6b3657e439f7110VgnVCM100000590014acRCRD&id=9be4d508deb8a210VgnVCM100000600014ac____&textoBusca=bancoop&flRealca=T

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Dívidas da Bancoop são de R$ 90 milhões

Informação foi dada por diretora da cooperativa à CPI da Assembleia que investiga repasses para campanhas do PT
25 de agosto de 2010 | 0h 00


Fausto Macedo - O Estado de S.Paulo

A diretora administrativa-financeira da Bancoop, Ana Maria Érnica, informou ontem que a dívida da Cooperativa Habitacional dos Bancários chega próximo de R$ 90 milhões. Ela depôs à CPI da Assembleia de São Paulo que investiga supostos desvios de recursos da Bancoop e repasses de valores para campanhas do PT.

Érnica ressaltou que a entidade tem ativos - recebíveis e créditos - que somam R$108 milhões.

Reeleita em 2009, para mandato até 2013, Érnica disse que responde pela área financeira da cooperativa desde 2005. O deputado Waldir Agnello (PTB) perguntou à diretora sobre a constituição do Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (Fidc), espécie de fundo de recebíveis, com a finalidade de injetar dinheiro no caixa da cooperativa.

Érnica explicou que o Fidc foi constituído em 2004 com a participação de alguns dos principais fundos de pensão do País - Funcef, Petros, Bonesprev, Previ-BB - e também de pessoas físicas como cotistas. No total foram integralizados R$ 39,7 milhões. Liquidado no ano passado, após negociação com os cotistas, o fundo foi resgatado.

O deputado Ricardo Montoro (PSDB) foi enfático ao frisar que o dinheiro não serviu para impulsionar as obras. "É sobre isso que trata a CPI. Os mutuários foram penalizados e quando houve dinheiro ele não foi utilizado com este fim", reprovou Montoro.

A CPI aprovou a convocação de João Vaccari Neto, ex-presidente da Bancoop e atual tesoureiro do PT.

A Bancoop tomou empréstimos de R$ 40 milhões junto a entidades sindicais - R$ 18 milhões saíram do Sindicato dos Bancários, que figura entre os credores atuais da Bancoop. Érnica relatou que não há nenhuma irregularidade no fato de a Bancoop ter recorrido a sindicatos. "Empréstimos com sindicatos é uma conduta absolutamente regular", observou o advogado Pedro Dallari, que defende a Bancoop.

Dallari esclareceu: "A CLT estabelece que uma das finalidades dos sindicatos é exercer atividades sociais em solidariedade às respectivas categorias. Conjunto habitacionais sempre foram viabilizados pela via dos sindicatos. Não só é regular como louvável e meritória."

Segundo Dallari, a Bancoop "é uma cooperativa que tem mais receita a receber do que pagamentos a fazer". "Deputados da CPI estão indignados porque o sindicato dos bancários emprestou dinheiro para a Bancoop? Mas onde está o grande desvio de dinheiro? Onde está o dinheiro que teria ido para o PT?"

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100825/not_imp600018,0.php

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Diretora e gerente da Bancoop depõem em CPI

A CPI que apura denúncias de irregularidades e fraudes praticadas contra mutuários da Cooperativa Habitacional dos Bancários do Estado de São Paulo (Bancoop) ouviu nesta terça-feira, 24/8, a diretora administrativa e financeira da entidade, Ana Maria Érnica, e o gerente de Relacionamento, Manoel Castanho Blanco.
Érnica apresentou aos membros da CPI a situação atual da cooperativa. Eleita em 2005, a diretora disse que sua gestão contratou naquele ano consultorias para aprimorar os controles e profissionalzar a gestão. Segundo ela, foi implantado, desde então, um sistema operacional integrado que permitiu maior transparência às contas da cooperativa.

Em 2005, foi feito o encerramento financeiro dos empreendimentos já concluídos e a análise dos orçamentos dos que ainda estavam em construção. Os empreendimentos com baixa adesão e economicamente inviáveis foram encerrados e o custo dos empreendimentos concluídos e em construção foram recalculados com a finalidade de fazer o reforço de caixa e o rateio entre os cooperados. Desde 2006, existe uma controvérsia jurídica entre os cooperados e a Bancoop referente aos pagamentos de aportes e apurações finais dos empreendimentos e devolução de valores de cooperados desligados. Segundo Érnica, já foram feitos cerca de 700 acordos e uma negociação mais abrangente se encontra em curso entre as partes.

A diretora também informou que foi homologado no ano passado um acordo com o Ministério Público, no qual a Bancoop se comprometeu a realizar assembleias seccionais para deliberar sobre incorporação, a abrir conta corrente para cada um dos empreendimentos, a estabelecer um cronograma de restituição referente aos empreendimentos descontinuados, a não realizar lançamentos de novos empreendimentos, a demonstrar na internet a necessidade de cobranças a título de reforço de caixa ou apuração final e a realizar auditoria contábil-financeira permanente por empresa independente. No quadro apresentado por Érnica, das 6.630 unidades habitacionias oferecidos pela cooperativa, 5.679 (86%) já foram concluídas, 504 estão em construção, junto com outras 429 que não pertencem a cooperados. Das unidades em construção, 421 estão sendo objeto de negociação para tranferência para alguma construtotora, 32 unidades em fase de negociação para conclusão e 51 sem nenhuma negociação em curso.

Fundo de recebíveis
O deputado Waldir Agnello (PTB) perguntou a Ana Maria Érnica sobre a constituição de Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC), uma espécie de fundo de recebíveis, com a finalidade de injetar dinheiro no caixa da cooperativa. A diretora da Bancoop explicou que esses fundos foram constituídos em 2004, pela gestão anterior, com a participação de alguns dos principais fundos de pensão do país e também de pessoas físicas como cotistas. No total foram integralizados R$ 39,7 milhões. Liquidado no ano passado, após negociação com os cotistas, o fundo foi resgatado com o valor total de R$ 53,3 milhões, com rentabilidade de IPCA mais juros de 6% ao ano. Segundo Érnica, parte desse valor foi paga por meio de empréstimo de R$ 18 milhões tomado junto ao Sindicato dos Bancários, que figura entre os credores atuais da Bancoop. O depoimento de Ana Maria Érnica prosseguiu em sessão reservada requerida pelo deputado Bruno Covas (PSDB), que justificou seu pedido no fato de que as questões a serem feitas à diretora da Bancoop se baseavam em informações de natureza sigilosa obtidas pela CPI.

Atendimento aos cooperados
O gerente de relacionamento Manoel Castanho Blanco disse aos integrantes da CPI da Bancoop que não tem conhecimento da ocorrência de desvio de recursos e da captação de doações na Bancoop para o caixa de campanhas políticas. "Desconheço essas práticas. Só soube dessas denúncias pela imprensa", disse aos deputados da comissão parlamentar de inquérito. Questionado pelo deputado Ricardo Montoro (PSDB), Castanho disse ainda não ter conhecimento da expedição de notas fiscais frias e da formação de empresas compostas por ex-diretores da Bancoop para prestar serviços à cooperativa, denunciadas na imprensa. "O depoente trabalha lá, mas não tem conhecimento de nada", ironizou Montoro.

Como responsável pela área de relacionamento, Blanco foi questionado pelo presidente da CPI, deputado Samuel Moreira (PSDB), sobre a existência de um sistema de controle dos atendimentos prestados a cooperados. Ele explicou que é feito um relatório mensal dos atendimentos realizados por e-mail e telefone, mas Moreira ficou insatisfeito com a falta de respostas precisas sobre os números e os principais tipos de reclamações. "Não quero me arriscar a dar informações sem precisão", justificou Castanho. Os deputados Vanderlei Siraque, Antonio Mentor e Vicente Candido, do PT, questionaram a forma e a linha da inquirição a Castanho. Siraque observou que "algumas questões mostram que a CPI está mais interessada em fazer política do que em investigar".

"Nosso trabalho principal é buscar soluções para as famílias que estão com problemas para ter a posse real de suas casas", resumiu o deputado Waldir Agnello (PTB). Em resposta a Agnello, Blanco afirmou que está em curso uma tentativa de acordo que reduziria em 50% o débito dos cooperados. "É uma iniciativa importante e os cooperados precisam avaliá-la bem. Espero que até outubro já tenhamos construído uma proposta que abranja todos os empreendimentos", revelou o gerente da Bancoop. O líder do PT, Antonio Mentor, ressaltou que o principal objetivo da CPI deve ser a garantia dos direitos dos cooperados. "Também queremos punição rigorosa caso sejam comprovados os delitos. Para isso a comissão enviará seu relatório ao Ministério Público", garantiu. "A CPI deve ser propositiva, mas não pode jogar para baixo do tapete tudo que está sendo apurado", contrapôs Montoro.



Em: 28/8/2010






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