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Vaccari e advogados negam irregularidades na Bancoop e criticam promotor 30/03

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Mensagem  forum vitimas Bancoop Sáb Jul 24 2010, 03:08

30/03/2010 - 12h58
Vaccari e advogados negam irregularidades na Bancoop e criticam promotor

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e o advogado da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários), Pedro de Abreu Dallari, negaram nesta terça-feira irregularidades na gestão da cooperativa --especialmente no período em que o petista esteve em seu comando, entre 2005 e fevereiro deste ano. Mesmo com as acusações de que a Bancoop deixou de entregar imóveis pagos por um grupo de cooperados, Vaccari disse que apenas 8,9% dos compromissos firmados ainda não foram honrados pela cooperativa.

O tesoureiro fez uma apresentação técnica à comissão, deixando para o advogado a tarefa de rebater acusações do promotor José Carlos Blat de que o petista teria desviado recursos da cooperativa para o partido. Em depoimento a comissões do Senado, Dallari afirmou que Blat não vem conduzindo as investigações corretamente, uma vez que não levou o caso às esferas judiciais.

"De 2008 a 2010, nenhuma medida foi impetrada por este promotor. Não houve formalização de denúncia e sequer foram chamados a prestar depoimento dos dirigentes da cooperativa, o que considero de extrema gravidade. É legítimo o promotor ter suas convicções, mas das suas convicções não surgiram medidas efetivas", afirmou.

Dallari disse que o promotor usa a imprensa para fazer denúncias contra a Bancoop com o objetivo de "oxigenar" o inquérito em tramitação no Ministério Público. "O que se usou foi o expediente de oxigenar o inquérito criminal: cria-se um fato jornalístico para se movimentar o inquérito. Isso coloca o promotor em situação delicada."

Em uma exposição de 20 minutos aos senadores, Vaccari fez um balanço técnico de sua gestão no comando da Bancoop. O tesoureiro do PT apresentou fotos de prédios e imóveis construídos pela cooperativa na tentativa de demonstrar que não houve irregularidades no comando da Bancoop.

"Tínhamos 6630 unidades [imóveis], foram entregues 5609. Estão em construção 592 com adesão de cooperados, outras 429 com permutas. Temos uma fixa de 8,9% que ainda temos que entregar com a adesão de cooperados", afirmou.

Segundo Vaccari, a Bancoop tomou medidas administrativas e dialogou com os cooperados ao longo de sua gestão. "Passamos a apresentar aos cooperados o rateio do custo final dos empreendimentos concluídos e o rateio do custo real dos empreendimentos em construção. Convidamos os cooperados de todos os investimentos para apresentar o momento em que a obra estava e o que era necessário para fazer a conclusão", afirmou o tesoureiro.

Superfaturamento

Dallari rebateu as acusações de que houve superfaturamento na cooperativa, com a cobrança indevida de prestações extraordinárias aos cooperados. "É importante observar que em nenhuma das perícias judiciais se apurou que o valor cobrado pela Bancoop seria indevido. Se não há excesso, superfaturamento, não pode ter o desvio. As apurações concluíram que o valor do imóvel supera o valor de custo, do mercado", afirmou.

O advogado disse, ainda, que a Bancoop busca acordos com os cooperados, embora alguns tenham decidido interpelar judicialmente a cooperativa.

Reportagem da revista "Veja" mostra que em 2003, na época em que Vaccari era responsável pelas finanças da Bancoop, o petista administrava informalmente a cobrança de propina para fundos de pensão de empresas estatais, bancos e corretoras.

O promotor Blat investiga o suposto esquema de desvio de verba da Bancoop que teria a participação do tesoureiro do PT. De acordo com reportagem da revista, o promotor analisou mais de 8.000 páginas de documentos do processo que envolve o desvio de recursos e concluiu que a direção da Bancoop movimentou R$ 31 milhões em cheques para a própria cooperativa. Esse tipo de movimentação é uma forma de não revelar o destino do dinheiro.

Segundo a denúncia, dirigentes da cooperativa teriam criado empresas fantasmas que prestavam serviços superfaturados e faziam doações não contabilizadas ao PT. Para Blat, há indícios de caixa dois, uma vez que os recursos repassados ao partido não constam dos registrados da Justiça Eleitoral.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u714092.shtml







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