CPI BANCOOP 8/6/10 (VIDEO TV Globo)
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CPI BANCOOP 8/6/10 (VIDEO TV Globo)
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Petistas impedem votação para quebra de sigilo
Tucanos tentam abrir os dados fiscais e bancários de pelo menos 15 citados na CPI da Bancoop
09 de junho de 2010 | 0h 00
- O Estado de S.Paulo
PSDB e PT iniciaram ontem embate na CPI da Bancoop sobre a quebra do sigilo de 15 pessoas
físicas e jurídicas que teriam mantido vínculos e negócios com a Cooperativa Habitacional dos
Bancários - sob investigação da comissão parlamentar de inquérito e do Ministério Público
Estadual por suspeita de fraudes e desvio de recursos para financiamento de campanhas do PT.
Os tucanos querem abrir dados fiscais e bancários de nomes citados à CPI na Assembleia
de São Paulo. Mas os petistas impediram a votação do requerimento, de autoria do
deputado Bruno Covas (PSDB), relator. "Estou de acordo com a quebra do sigilo, mas temos
que saber se a CPI pode ou se tem que pedir ao Judiciário. Além disso, essa medida
não pode ser genérica, mas individualizada, até para não beneficiar quem de fato
cometeu algum delito", advertiu o deputado Vanderlei Siraque (PT).
Covas apresentou lista de 8 pessoas e 7 empresas das quais pretende vasculhar informações
financeiras e tributárias. Entre seus alvos está Hélio Malheiro, que afirma ter ouvido do irmão,
Luís Malheiro, que dinheiro desviado da Bancoop abastecia campanhas do PT. O relator quer
abrir o sigilo de Andi Roberto, ex-segurança da Bancoop, Ricardo Luis do Carmo, engenheiro
de obras, e do próprio Luís Malheiro, que morreu em 2004. "A Bancoop virou monstro de
esqueletos, prédios abandonados e cooperados gerando demandas judiciais", avalia
Samuel Moreira, presidente da CPI.
A CPI ouviu Freud Godoy, citado no episódio dos aloprados do PT, em 2006. Sua empresa,
Caso - em nome da mulher - presta serviços à Bancoop. Godoy disse que é filiado ao PT
há 19 anos e que presta serviços ao partido desde 1991 - admitiu que na ocasião dirigiu
empresa "irregular", sem registro. Em 2002, na campanha de Lula à Presidência, recebeu
da SMP&B, de Marcos Valério, apontado como operador do "mensalão do PT".
"O depoimento (de Godoy) foi esclarecedor sobre os serviços efetivamente prestados
por ele", ressalta o advogado da Bancoop, Pedro Dallari. "Ficou bem demonstrado que
não houve nenhum tipo de abertura para qualquer tipo de exploração política."
FAUSTO MACEDO
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100609/not_imp563651,0.php
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DCI
09/06/10 - 00:00 > POLÍTICA
Testemunha confirma notas frias à Bancoop
anderson passos
SÃO PAULO - O desempregado Valter A. da Silva confirmou ontem que havia um esquema de emissão de notas fiscais frias na Cooperativa dos Bancários de São Paulo (Bancoop) e que os recursos abasteceram campanhas eleitorais do PT. A fala ocorreu em sessão da CPI da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), que apura irregularidades na cooperativa.
De acordo com Amaro, em meados do ano 2000, o presidente da Bancoop, Luiz Malheiro, teria determinado que os prestadores de serviço da cooperativa deveriam abrir empresas individuais. A seguir, confirmou que, a pedido de Ricardo do Carmo, emitiu notas frias no valor de R$ 5 mil por quatro oportunidades. Amaro admitiu que emitiu as notas de boa fé e que não prestou os serviços executados.
"Eles depositavam na minha conta com cheque da Caixa Econômica Federal e, depois de compensado, eu avisava o Hélio Malheiro de que ia passar o dinheiro para a conta dele. A gente ouvia dizer que o dinheiro era para eleger o Lula", contou.
Ainda na sessão de ontem, o sócio da Caso Sistema de Segurança, Freud Godoy, relatou aos parlamentares que a empresa presta serviços até hoje à cooperativa, mas não precisou qual era o faturamento mensal.
Durante a sessão, o deputado Bruno Covas (PSDB) encaminhou um pedido de quebra de sigilo fiscal e bancário de pessoas e empresas ligadas ao caso Bancoop. O deputado Vanderlei Siraque (PT) pediu vista argumentando ter dúvidas sobre a viabilidade jurídica do pleito do colega.
Valter A. da Silva confirmou ontem à CPI da Bancoop que havia um esquema de emissão de notas fiscais frias na cooperativa e que os recursos abasteceram campanhas.
http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=14&id_noticia=329905
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