MPSP pede quebra de sigilo bancário de tesoureiro do PT 06/03/10
Página 1 de 1
MPSP pede quebra de sigilo bancário de tesoureiro do PT 06/03/10
06/03/10 - 16h33 - Atualizado em 06/03/10 - 16h43
Ministério Público de SP pede quebra de sigilo bancário de tesoureiro do PT
Promotor pediu ainda bloqueio de bens de cooperativa ligada ao partido.
Para MP, Bancoop teria arrecadado dinheiro para suposto caixa 2 do PT.
Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília
O que chama a atenção é que na época que ele [Vaccari] era presidente da Bancoop, com dificuldades terríveis para pagar construtoras e cumprir as obras, foi entregue um cheque no valor de R$ 1,5 milhão a uma empresa de segurança. "
O promotor de Justiça de São Paulo José Carlos Blat pediu à Justiça nesta sexta-feira (5) a quebra do sigilo bancário do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e o bloqueio das contas da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop). Segundo o promotor, Vaccari teria participado, quando era presidente da cooperativa, de um esquema de desvio de verbas para um suposto caixa dois do PT. Ele será o responsável pelas contas da campanha da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República.
O G1 tentou contato com Vaccari, sem sucesso. A assessoria do PT disse que ele se manifestaria durante o final de semana por meio de uma nota à imprensa. O G1 também tentou entrar em contato com a Bancoop, mas não consegui falar com diretores da cooperativa.
Os pedidos de quebra de sigilo e bloqueio das contas foram encaminhados para o Departamento de Inquéritos Policiais (Depo), da Justiça estadual. As investigações do Ministério Público de São Paulo sobre a Bancoop começaram em 2007. Segundo Blat, há indícios de enriquecimento ilícito de diretores, lavagem de dinheiro e caixa dois.
De acordo com o promotor, a cooperativa deixou de cumprir contratos de construção de moradias ao mesmo tempo em que efetuava saques na boca do caixa de mais de R$ 31 milhões. Parte destes recursos teria sido encaminhada ao PT por meio de empresas de fachada registradas em nome de diretores da Bancoop, segundo Blat.
Também foram sacados R$ 31 milhões em cheques nominais à própria Bancoop na boca do caixa. A prática do saque é feita para dificultar o controle da conta corrente das empresas. É prática muito primária, mas é conhecida quando se quer ocultar "
“O que chama a atenção é que na época que ele [Vaccari] era presidente da Bancoop, com dificuldades terríveis para pagar construtoras e cumprir as obras, foi entregue um cheque no valor de R$ 1,5 milhão a uma empresa de segurança. Também foram sacados R$ 31 milhões em cheques nominais à própria Bancoop na boca do caixa. A prática do saque é feita para dificultar o controle da conta corrente das empresas. É prática muito primária, mas é conhecida quando se quer ocultar”, disse o promotor ao G1.
Segundo reportagem publicada pela revista "Veja" neste final de semana, R$ 10 milhões teriam sido destinados a quatro dirigentes da cooperativa entre 2003 e 2005 – três dos quais morreram em um acidente de carro em 2004, em Petrolina (PE).
Blat sustenta que há provas de que dinheiro era desviado para abastecer campanhas petistas. “Temos documentos, depoimentos, documentos bancários e fiscais, relatórios que atestam isso. Não sou eu que digo, são as provas. O material inerente a eventual caixa dois foi remetido à Justiça Eleitoral. Uma segunda leva será enviada à Procuradoria Eleitoral”, disse Blat.
http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1518509-5601,00-MINISTERIO+PUBLICO+DE+SP+PEDE+QUEBRA+DE+SIGILO+BANCARIO+DE+TESOUREIRO+DO+PT.html
Ministério Público de SP pede quebra de sigilo bancário de tesoureiro do PT
Promotor pediu ainda bloqueio de bens de cooperativa ligada ao partido.
Para MP, Bancoop teria arrecadado dinheiro para suposto caixa 2 do PT.
Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília
O que chama a atenção é que na época que ele [Vaccari] era presidente da Bancoop, com dificuldades terríveis para pagar construtoras e cumprir as obras, foi entregue um cheque no valor de R$ 1,5 milhão a uma empresa de segurança. "
O promotor de Justiça de São Paulo José Carlos Blat pediu à Justiça nesta sexta-feira (5) a quebra do sigilo bancário do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e o bloqueio das contas da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop). Segundo o promotor, Vaccari teria participado, quando era presidente da cooperativa, de um esquema de desvio de verbas para um suposto caixa dois do PT. Ele será o responsável pelas contas da campanha da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República.
O G1 tentou contato com Vaccari, sem sucesso. A assessoria do PT disse que ele se manifestaria durante o final de semana por meio de uma nota à imprensa. O G1 também tentou entrar em contato com a Bancoop, mas não consegui falar com diretores da cooperativa.
Os pedidos de quebra de sigilo e bloqueio das contas foram encaminhados para o Departamento de Inquéritos Policiais (Depo), da Justiça estadual. As investigações do Ministério Público de São Paulo sobre a Bancoop começaram em 2007. Segundo Blat, há indícios de enriquecimento ilícito de diretores, lavagem de dinheiro e caixa dois.
De acordo com o promotor, a cooperativa deixou de cumprir contratos de construção de moradias ao mesmo tempo em que efetuava saques na boca do caixa de mais de R$ 31 milhões. Parte destes recursos teria sido encaminhada ao PT por meio de empresas de fachada registradas em nome de diretores da Bancoop, segundo Blat.
Também foram sacados R$ 31 milhões em cheques nominais à própria Bancoop na boca do caixa. A prática do saque é feita para dificultar o controle da conta corrente das empresas. É prática muito primária, mas é conhecida quando se quer ocultar "
“O que chama a atenção é que na época que ele [Vaccari] era presidente da Bancoop, com dificuldades terríveis para pagar construtoras e cumprir as obras, foi entregue um cheque no valor de R$ 1,5 milhão a uma empresa de segurança. Também foram sacados R$ 31 milhões em cheques nominais à própria Bancoop na boca do caixa. A prática do saque é feita para dificultar o controle da conta corrente das empresas. É prática muito primária, mas é conhecida quando se quer ocultar”, disse o promotor ao G1.
Segundo reportagem publicada pela revista "Veja" neste final de semana, R$ 10 milhões teriam sido destinados a quatro dirigentes da cooperativa entre 2003 e 2005 – três dos quais morreram em um acidente de carro em 2004, em Petrolina (PE).
Blat sustenta que há provas de que dinheiro era desviado para abastecer campanhas petistas. “Temos documentos, depoimentos, documentos bancários e fiscais, relatórios que atestam isso. Não sou eu que digo, são as provas. O material inerente a eventual caixa dois foi remetido à Justiça Eleitoral. Uma segunda leva será enviada à Procuradoria Eleitoral”, disse Blat.
http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1518509-5601,00-MINISTERIO+PUBLICO+DE+SP+PEDE+QUEBRA+DE+SIGILO+BANCARIO+DE+TESOUREIRO+DO+PT.html
Tópicos semelhantes
» Ministério Público de SP pede quebra de sigilo bancário de tesoureiro do PT
» Bancoop: MP pede quebra de sigilo 06/03/2010
» Quebra de sigilo bancário e fiscal do tesoureiro do PT
» Estado de 22 8 2007 Quebra de sigilo
» Quebra sigilo da cooperativa sob investigacao.
» Bancoop: MP pede quebra de sigilo 06/03/2010
» Quebra de sigilo bancário e fiscal do tesoureiro do PT
» Estado de 22 8 2007 Quebra de sigilo
» Quebra sigilo da cooperativa sob investigacao.
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos