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Bancoop ajuda instituicao de esposa do Malheiros!

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Mensagem  forum vitimas Bancoop Dom Ago 31 2008, 00:32

Bancoop ajuda instituicao de esposa do Malheiros!


Causa nobre!

Deficientes auditivos têm local adequado
Simone Tobias Galeria



Aprimeira linguagem que Alexy aprendeu foi a do amor. Portador de deficiência auditiva, ele ficou os primeiros três anos de vida sem poder se comunicar porque os médicos não viam necessidade do menino aprender libras (linguagem de sinais). Os pais Luiz Malheiro e Maria Isabel Malheiro não se sentiram conformados com aquela solução apresentada pelo especialista. Procuraram outros médicos, uniram forças e buscaram recursos para oferecer um melhor atendimento para o filho.
Isto virou um objetivo de vida e impulsionou o casal, que estava embasado nesta experiência familiar e particular, a conseguir fundar o Centro de Auxílio Pedagógico Integrado para Surdos (Capisc), uma organização não governamental (ONG) que funciona, atualmente, em São Vicente, e atende 65 crianças e jovens — 47 com deficiência auditiva e 18 com deficiência mental, com idades que variam entre 3 e 24 anos.
Malheiro, que era presidente, faleceu em novembro do ano passado em um acidente de carro. Isabel pensou em desistir, mas a necessidade dos surdos falou mais alto.
‘‘Você tem um tempo para chorar e outro para agir. Foi assim quando descobri que o Alexy tinha deficiência auditiva e depois quando o meu marido morreu’’, conta ela, que agora é presidente da ONG e vai dar continuidade ao trabalho que iniciou ao lado do marido.
Mundo do silêncio
Hoje, o filho tem 14 anos e se comunica muito bem com outros amigos que compartilham da mesma deficiência de viver no mundo do silêncio.
Graças à ONG, este mesmo silêncio e a exclusão por parte da sociedade e até das famílias de portadores das deficiências auditiva e mental podem ser amenizadas. No Capisc, crianças e jovens, meninos e meninas da Baixada Santista têm a oportunidade de aprender libras, ter apoio pedagógico, psicológico e fonoaudiológico gratuitamente.
‘‘Não há como ignorar as diferenças e limitações individuais que fazem com que as pessoas que não ouvem, mas que têm o intelecto preservado, tenham muita dificuldade em assimilar as aprendizagens, caso não seja feito um trabalho especializado, com professores que saibam a linguagem dos sinais’’.
A ONG teve início em julho de 2001, mas desde fevereiro de 2002 funciona dentro das instalações da Escola Henrique Oswald, que tem autorização para funcionamento tanto de classes regulares, como especiais. A unidade tem um total de cinco salas de aula — para os alunos com deficiência auditiva — e três salas de alunos com deficiência mental ou dificuldades de aprendizagem.

No início da atividade eram apenas quatro

Quatro. Este era o número de alunos atendidos pelo Centro de Auxílio Pedagógico Integrado para Surdos (Capisc) quando os trabalhos foram iniciados em 2001. E Maria Isabel Malheiro, a atual presidente, os transportava em seu automóvel particular para que eles tivessem oportunidade de um melhor atendimento pedagógico.
‘‘Os pais acreditaram que, apesar da distância, o sacrifício valeria a pena porque os filhos teriam, além da escola, as terapias e convívio social com iguais’’, conta a presidente.
No Capisc, além das disciplinas previstas em lei, os alunos têm aulas de horta, futebol, informática, artes, teatro, libras — ministrada por uma professora surda, terapias fonoaudiológicas, orientação aos pais, atendimento psicológico, grupo de aprimoramento social, encaminhamentos médicos, aulas de reforço escolar e coral de mãos.
Os alunos também recebem lanche diariamente e os pequenos que moram em Praia Grande são transportados por veículo da instituição, sem custo para os pais.
‘‘O portador de deficiência precisa ter oportunidade de obter conhecimento, elevar a auto-estima e ter, acima de tudo, autonomia. Para nós, se não houver aprendizagem, de fato, não há inclusão. Essa é a nossa luta’’.

Perda do presidente

Quando Luiz Malheiro, presidente do Capisc morreu, em novembro do ano passado, Maria Isabel pensou que tudo estava acabado por perder o marido. No entanto, vários alunos foram até o velório e ela teve certeza de que o trabalho deveria continuar. ‘‘Tudo começou pelo bem do meu filho e hoje muitas pessoas dependem do Capisc e estão envolvidas’’.
Até hoje os alunos da ONG procuram pelo ‘‘papai do Alexy’’ (filho do casal). ‘‘Fiquei emocionada quando soube que os alunos estavam uniformados andando pelo Canal 1 e procurando o enterro de Luiz. Tive certeza que a missão tinha que continuar’’.

Para manter a instituição, a presidente conta com o apoio da Bancoop — Cooperativa Habitacional dos Bancários.

‘‘Após a morte do meu marido, quando eu soube que a diretoria continuaria nos ajudando, fiquei aliviada.
São várias pessoas que ganham muito com isso.

Desde os voluntários, que amam o que fazem, até os próprios atendidos, que têm um novo sentido para viver’’.

Evolução dos alunos serve de compensação para voluntários

O maior salário para quem trabalha no Centro de Auxílio Pedagógico Integrado para Surdos (Capisc) é a satisfação de ver a evolução dos alunos da unidade. E todas as voluntárias são unânimes em afirmar que são apaixonadas pelo trabalho que exercem. ‘‘O mais importante aqui é a troca que existe entre nós e os alunos’’, reconhece a professora Lenita Ramalho de Oliveira.
Na opinião da psicopedagoga da unidade, Michelle Oliveira Marques, trabalhar na ONG é um desafio diário. ‘‘Ver a evolução destas crianças vale muito a pena. É uma grande recompensa’’.
A psicóloga Thaisa Passetti sempre se interessou em trabalhar com surdos. Na época da faculdade começou a desenvolver um projeto com esta finalidade. ‘‘Hoje colocamos os adolescentes surdos em rodas de discussão sobre os mais variados assuntos. Para eles tudo é concreto. É bonito ou feio, triste ou feliz. O sentimento é muito abstrato para a linguagem deles. Por isso temos que trabalhar vários assuntos’’.

Os atendidos

Para quem já é jovem, a deficiência auditiva é apenas um detalhe. Eles são bonitos, têm objetivos de continuar os estudos, chegar à faculdade, casar e até ter filhos. A Tribuna conversou com estes cativantes jovens com tradução feita pela presidente da ONG, Maria Isabel.
O personagem principal e motivador da criação do Capisc, Alexy Saeger Malheiro, por exemplo, está muito feliz onde estuda. ‘‘Eu tenho muitos amigos aqui. Aprender sempre é muito bom’’.
O aluno José Josimar Leandro da Silva, de 17 anos, chegou na escola sem saber a linguagem de sinais. ‘‘A escola é muito boa para o surdo. Nós aprendemos as palavras, a professora traduz e a gente aprende muito. Eu sei até usar o computador’’.
Por ser filha de surdos, a aluna Fabiana Augusto Galiazze, de 14 anos, tem mais vocabulário que os demais. ‘‘Estudar aqui é muito importante para meu futuro porque quero fazer faculdade. Penso em ser médica’’, diz com um belo sorriso e um brilho nos olhos próprio de quem sonha. Não há dúvida que ela chegue lá. De alguma forma, graças ao aprendizado no Capisc.

Perfil

Nome: Centro de Auxílio Pedagógico Integrado para Surdos (Capisc)
O que faz: Atendimento clínico-pedagógico aos portadores de deficiência auditiva e portadores de deficiência mental.
Há quanto tempo: Desde julho de 2001.

Endereço: Avenida Capitão-mór Aguiar, 223, Parque Bitaru, São Vicente. Telefone (13) 3568-1442.

http://atribunadigital.globo.com/comunidadeemacao/2005/projetos2005/capisc.htm

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Últimas Notícias
Emoção marca comemorações ao Dia da Mulher

Coragem e determinação, essas foram as características que marcaram a comemoração do Dia Internacional da Mulher. A homenagem aconteceu no último dia 11 na Sala Princesa Isabel.

O evento destacou a participação de mulheres que fazem história não só na Baixada Santista, mas também do Brasil e do mundo, pois além de conquistar um espaço na política, desejam também construir um mundo melhor através da solidariedade.

As deputadas federais Mariângela Duarte e Telma de Souza marcaram presença na solenidade. Também foram convidadas pela vereadora Suely Morgado, para compor a mesa as vereadoras Sandra Arantes e Cassandra Maroni, a secretária municipal de Meio Ambiente, arquiteta Débora Blanco e a advogada, socióloga e assessora técnica do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA) Giane Boselli, de Brasília.


Irmã Dolores possuí um extenso currículo de atuação em áreas sociais. Por sua luta em favor dos pobres e na defesa da cidadania, recebeu o prêmio “Santos Dias de Direitos Humanos”, outorgado pela Assembléia Legislativa de São Paulo em 2000.

HOMENAGEADAS

DALVA SILVA DE ASSIS GREGÓRIO:
É auxiliar de enfermagem e reside em Peruíbe há doze anos. Participou do Conselho Municipal de Saúde e foi uma das organizadoras da União de Mulheres de Peruíbe.

Atualmente é presidente da Associação de Moradores da Cidade Balneária Nova Peruíbe, entidade da qual foi fundadora. Colabora com a entidade assistencial Nosso Lar, que atende meninos e meninas carentes de nossa
cidade.

É freqüentadora assídua das sessões da Câmara. Já foi filiada ao Partido Comunista Brasileiro e hoje em dia é militante do Partido dos Trabalhadores.
INDICADA PELA VEREADORA MARIA ONIRA BETIOLI CONTEL, DA CÂMARA DE PERUÍBE.

CATARINA DELFINA DOS SANTOS:
Líder comunitária da Aldeia Piaçaguera, localizada no Rio Branco, em Itanhaém. Em tupi-guarani, Catarina se chama Nimbo Pyruá. Ela é professora formada em educação indígena e vice-diretora da escola da aldeia.

Catarina preside a Associação “Awa Nimbodgredju” e integra o Conselho Estadual Indígena de São Paulo.

INDICADA PELA VEREADORA REGINA CÉLIA DE OLIVEIRA, DA CÂMARA DE ITANHAÉM

MARIA ISABEL DE ABREU SAEGER MALHEIROS:
Administradora de empresas e pedagoga especializada em alunos com necessidades especiais, Maria Isabel atua como voluntária nas escolas públicas de Praia Grande ensinando a língua de sinais para professores, pais e
alunos. Atualmente, preside o CAPIS – Centro de Auxílio Pedagógico Integrado para Surdos e Cegos.

INDICADA PELA VEREADORA ROSANA PERCHIAVALLI ALBUQUERQUE ESTEVES, DA CÂMARA DE PRAIA GRANDE

HELENA DA SILVA CHUMBO
É funcionária pública municipal, aposentada. Participou da formação da Caixa de Previdência dos Servidores Municipais de Cubatão. Católica fervorosa,
dona Helena freqüenta o Apostolado da Oração, ligada à Matriz de Nossa Senhora da Lapa. Nascida em Cubatão, em 1916, ela acompanhou todo o desenvolvimento industrial de Cubatão, a emancipação e o crescimento
populacional do município.

INDICADA PELA VEREADORA MÁRCIA ROSA, DE CUBATÃO

CARMEM SAMPAIO GUENAGA:
É presidente do VASG, entidade de voluntários que atua na área social em Guarujá há 25 anos. Preside a Casa do Menor e a creche Astro. É presidente do Lions Clube de Guarujá-Centro.

INDICADA PELA VEREADORA SIRANA BOSONKIAN, DA CÂMARA DE GUARUJÁ

MARINA AMÁLIA ARES PEDRO PERCIAVALI
É pedagoga, com habilitação em supervisão escolar, administração escolar e orientação educacional.

Atualmente, é diretora da Escola da APAE de São Vicente, da qual é fundadora e voluntária há 17 anos.

INDICADA PELA VEREADORA MARA VALÉRIA GIANGIULIO, DA CÂMARA DE SÃO VICENTE

MARIA JOSÉ SANTANA DA SILVA
Nascida em Santos, Maria José é chamada pelos amigos de Mamusca. Quando se casou, foi morar no Jardim Santa Maria, na Zona Noroeste, onde reside há 25 anos. Ela procura organizar os moradores para que reivindiquem
melhorias para o bairro, conscientizando-os dos seus
direitos de cidadania.

INDICADA PELA VEREADORA SANDRA ARANTES, DA CÂMARA DE SANTOS

MARIA MARGARIDA DE SOUZA TELES
Margaridinha, como é conhecida, morou durante doze anos em um cortiço no Centro. Foi lá que conheceu Gemma Rebelo, antiga militante do PT, já falecida. Foi Gemma que incentivou Margaridinha a criar um movimento
de moradia nos cortiços e a se filiar ao PT. Foi uma das fundadoras da ANAMPOS – Associação Nacional de Movimentos Populares. Fundou também o Movimento

Conquista por Moradia e Conquista II quando foi morar no morro do São Bento. Posteriormentet, mudou-se para o Ilhéu Baixo, na Zona Noroeste. Mais recentemente, criou o Grupo Esperança, movimento que procura dar assistência a famílias carentes da Zona Noroeste.

INDICADA PELA VEREADORA CASSANDRA MARONI NUNES, DA CÂMARA DE SANTOS

NAIR DE OLIVEIRA CAMBOIM
Com 8 anos de idade, dona Nair veio de Pernambuco para Santos. Morou primeiro na Areia Branca e depois transferiu-se para a Vila Gilda, onde atualmente possui um armazém de secos e molhados. Seu marido,
Sonival Camboim foi presidente da Sociedade de Melhoramentos da Vila Gilda durante muitos anos e ela o ajudava na organização da comunidade. É filiada ao PT há cerca de 20 anos e é uma das principais lideranças da Zona Noroeste.

INDICADA PELA VEREADORA SUELY MORGADO, DA CÂMARA DE SANTOS

ELIZABETH ROVAI DE FRANÇA
É voluntária da Casa da Vó Benedita, entidade que há cerca de 29 anos cuida de crianças vítimas de maus-tratos ou abandonadas pelos pais. Ela assumiu a
presidência da entidade em 1993, dedicando-se incansavelmente a melhorar as condições de atendimento. Atualmente, a Casa da Vó Benedita atende
40 meninos e meninas, com idades entre zero e 11 anos, além de prestar assistência às famílias.

INDICADA PELA DEPUTADA ESTADUAL MARIA LÚCIA PRANDI

DOLORES DE MELO VASSÃO
Advogada, exerceu a profissão por mais de 35 anos. É funcionária pública aposentada da Assembléia Legislativa de São Paulo. Foi secretária geral da
Conferência Interparlamentar Pró-Anistia aos presos políticos de Portugal e Espanha, em 1961, ocasião em que recebeu a Medalha Mulheres Antifranquistas Espanholas.

Foi presidente do diretório do PSD, em Cotia, e participou ativamente da luta pela aprovação do estatuto da Mulher Casada e da lei do divórcio,
percorrendo o país em conferências sobre o tema. Foi uma das fundadoras do NUCATIS- Núcleo Comunitário de Apoio à Terceira Idade da Baixada Santista, entidade da qual é a atual vice-presidente. Coordena ainda a Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa, da OAB/Santos e preside o Núcleo de Estudos, Divulgação e Aplicação do Estatuto do Idoso.

INDICADA PELA DEPUTADA FEDERAL MARIÂNGELA DUARTE

IRMÃ MARIA DOLORES MUÑIZ JUNQUEIRA
Irmã Dolores veio ao Brasil como religiosa da Congregação Maria Imaculada, em 1967. Na Vila Jóquei, em São Vicente, criou a JIP – Jóquei Instituição
Promocional, entidade que oferece cursos de profissionalização para os jovens daquele núcleo. Mais tarde, foi para a Vila Natal, em Guarujá, onde
organizou a comunidade local e criou serviços de atendimento à população carente. Em seguida, retornou a São Vicente, instalando-se na área continental, onde permanece até hoje. Ajudou na construção da Igreja
Beato José de Anchieta e da capela Nossa Senhora da Esperança. Com o apoio da ONG espanhola Manos Unidas, conseguiu instalar um posto de saúde, um centro comunitário e uma escola profissionalizante no Quarentenário, além de uma biblioteca, atualmente com 3 mil livros em seu acervo.

Fundou a Associação de Mulheres Nossa Senhora da Esperança e o Centro de Parto Normal “Dr. David Capistrano Filho”. Por sua luta em favor dos pobres e na defesa da cidadania, recebeu o Prêmio “Santo Dias de Direitos Humanos” outorgado pela Assembléia Legislativa de São Paulo em 2000.

INDICADA PELA DEPUTADA FEDERAL TELMA DE SOUZA


http://www.camarasantos.sp.gov.br/noticia.asp?codigo=659

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