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LEO PINHEIRO da OAS fala ao MORO

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Mensagem  forum vitimas Bancoop Sex Abr 21 2017, 08:20

Léo Pinheiro disse que Vaccari propôs compra do edifício 

Solaris e Okamotto autorizou


Ex-presidente da OAS afirmou que em 2009 foi procurado pelo ex-tesoureiro do PT para que

 empresa comprasse unidades da Bancoop e lhe indicou prédio do Guarujá (SP) por ter imóvel 
de Lula; tríplex não poderia ser comercializado





Julia Affonso, Ricardo Brandt, Fausto Macedo e Luiz Vassallo
20 Abril 2017 | 18h38


LEO PINHEIRO da OAS fala ao MORO Solaris-525x350
Fachada do Condomínio Solaris, no Guarujá. Foto: MOTTA JR./FUTURA PRESS





O ex-presidente da OAS José Aldemário Pinheiro, o Léo Pinheiro, afirmou o juiz federal
 Sérgio Moro, dos processos da Lava Jato, em Curitiba, que foi o ex-tesoureiro do PT 
João Vaccari que o procurou em 2009 e indicou a compra do edifício Solaris, no Guarujá 
(SP), da Bancoop, por ser onde o ex-presidente tinha um apartamento. 


“Tríplex não poderia ser comercializado.”
“No ano de 2009 eu fui procurado pelo seu João Vacarri que tinha sido presidente 
do Bancoop. Ele me colocou que a situação do Bancoop de quase insolvência, eles
 não estavam conseguindo dar andamento em empreendimentos, alguns estavam 
paralisados e outros não tinham iniciado”, afirmou Léo Pinheiro, réu em processo
 da Lava Jato com Lula.


“Ele mostrou 6 ou 7 empreendimentos que o Bancoop teria uma intenção de 
negociações conosco”, afirmou o empresário. Dois deles no Guarujá. Léo Pinheiro 
disse que tinha interesse em São Paulo


“Quando ele me mostrou os dois prédios do Guarujá (SP), eu fiz uma ressalva 
a ele que não nos interessava atuar , nossos alvos eram grandes capitais.”


Vaccari teria dito então “aqui temos uma coisa diferente”.


“Existe um empreendimento que existe à família do presidente Lula. Diante 
do seu relacionamento com o presidente, de seu relacionamento com 
a empresa, eu acho que nós estávamos lhe convidando para participar disso 
por conta de toda esse relacionamento e do grau de confiança que depositamos
 na sua empresa e na sua pessoa”, relatou Léo Pinheiro.


Okamotto. “Diante disso, eu digo: ‘olha, em se tratando de uma coisa dessa
 monta, não vejo problema, eu vou passar isso para nossa área imobiliária,
 é uma empresa independente, a empresa fará os estudos, eu volto com 
você a gente vê se é viável e com quem podemos negociar.”


O empresário disse que procurou Paulo Okamotto, presidente do Instituto
 Lula, para saber do pedido.


“Quando essa conversa foi concluída procurei o Paulo Okamotto, que era 
pessoa do estreito relacionamento do presidente e também do meu relacionamento.”


O empresário afirmou ter dito a Okamotto: “O João Vaccari me procurou, 
com isso, isso e isso, o que você me recomenda, o que você me orienta?”.


Okamotto teria respondido: “Nós temos conhecimento disso e tem um
 significado muito grande. 


Primeiro a Bancoop, o sindicato tem muito ligação conosco, com o partido, 
e segundo porque tem um apartamento do presidente e eu acho que você 
é uma pessoa indicada para fazer isso pela confiança que nós temos em vocês.”


Léo Pinheiro disse que se podia comprar o prédio, então voltou a falar com Vaccari.


O empresário afirmou a Moro que “o tríplex não poderia ser negociado”, apenas
 a antiga unidade que pertencia à família Lula.


“Quem orientou isso?”, quis saber Moro.


“O João Vaccari e o Okamotto.”



http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/leo-pinheiro-disse-que-vaccari-propos-compra-do-edificio-solaris-e-okamoto-autorizou/






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DESCREVENDO PARTE DO DEPOIMENTO:



Segredo de Polichinelo


POR MERVAL PEREIRA
21/04/2017 08:00


Lula é o verdadeiro dono do triplex do Guarujá e do sítio de Atibaia. E mandou o dirigente da empreiteira OAS Leo Pinheiro destruir qualquer tipo de documento que evidenciasse o pagamento do triplex pelo tesoureiro do PT João Vaccari, que, segundo Pinheiro, foi feito com propina resultante de obras da Petrobras.

O segredo de Polichinelo chegou ao fim com os depoimentos do ex-presidente da empreiteira OAS Léo Pinheiro e as delações dos executivos da Odebrecht. E Cristiano Zanin, o advogado do ex-presidente, ajudou a esclarecer as coisas com suas perguntas pretensamente ardilosas.

A certa altura, perguntou se Lula havia deixado algum objeto pessoal no triplex, querendo provocar uma negativa que demonstraria que não seria o dono. Mas no sítio de Atibaia, há objetos pessoais de sobra para provar a propriedade. No Guarujá, não havia nada por que o triplex estava em obras, esclareceu Leo Pinheiro.

Em outro momento, como o ex-executivo da OAS insistisse que Lula era o proprietário do imóvel, o advogado perguntou: “O sr. entende que deu a propriedade do apartamento para o presidente?”, indagou Cristiano Zanin Martins. Leo Pinheiro foi enfático: “Eu não dei nada. O apartamento era do presidente Lula. Desde o dia que me passaram para estudar os empreendimentos da Bancoop já foi me dito que era do presidente Lula e sua família, e que eu não comercializasse e tratasse aquilo como propriedade do presidente”, afirmou.

Zanin ainda perguntou se Lula havia conversado com ele sobre o pagamento das obras, e Pinheiro foi didático: nunca conversou com Lula sobre o assunto, mas sim com João Vaccari, o tesoureiro do PT. E ele, depois de conversar com Lula, disse que o custo poderia ser descontado da conta do PT: “Usei valores de pagamento de propinas para poder fazer encontro de contas. Em vez de pagar X, paguei X menos despesas que entraram no encontro de contas. Só isso. Houve apenas o não pagamento do que era devido de propina.”

O advogado de Lula tentou uma última cartada, que acabou comprometendo seu cliente mais ainda. Denunciou ao Juiz Sérgio Moro um suposto crime de ação pública cometido pela empreiteira OAS, que relacionou entre seus ativos o triplex do edifício Solaris. Segundo Zanin, se o apartamento é de Lula, a empreiteira cometeu um crime ao dizer-se dona do apartamento.

O Juiz Sérgio Moro retrucou, dizendo que o advogado deveria perguntar a seu cliente (Lula): “Ele diz que o apartamento não é dele...”. No depoimento, Leo Pinheiro disse que tratou diretamente com o ex-presidente Lula de reformas no sitio de Atibaia, e depois somou o dinheiro gasto na reforma do triplex do Guarujá e a reforma no sitio para fazer um “acerto de contas” na propina devida ao PT.

As obras não agradaram dona Marisa, que, como contou em outro depoimento o diretor da Odebrecht Alexandrino Alencar, pediu que ele mandasse seus homens completarem as reformas necessárias. O engenheiro da Odebrecht Emyr Diniz Costa Junior, responsável pelas obras do sítio em Atibaia, revelou ter recebido um valor inicial de R$ 500 mil para custear as despesas da reforma do imóvel, que afinal saíram por quase R$ 1 milhão.

Assim como Leo Pinheiro da OAS teve dificuldades para regularizar a propriedade do triplex do Guarujá, também Alexandrino Alencar, da Odebrecht, não tinha como explicar o gasto de quase R$ 1 milhão no sítio de Atibaia. O amigo de Lula Roberto Teixeira, sogro do advogado Cristiano Zanin, chamou-o a seu escritório e combinou fazerem notas frias para regularizar as despesas.

 Depois desses depoimentos, e com todas as investigações que já foram feitas, ficará muito difícil negar a propriedade dos imóveis, que foi escamoteada através de laranjas, que é o caso do sítio de Atibaia, cujos donos “oficiais” são Bittar e Jonas Suassuna, e o triplex do Guarujá, que acabou sendo realocado entre os bens da construtora OAS depois que Lula e família desistiram de usá-lo devido às denúncias. Mas, segundo o depoimento de Leo Pinheiro, o apartamento foi pago com a propina que o PT obteve por obras da Petrobras.  




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