Indiciado de novo e réu em 3 ações, Lula ATACA O JUIZ - kkk
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Indiciado de novo e réu em 3 ações, Lula ATACA O JUIZ - kkk
[size=40]Indiciado de novo e réu em 3 ações, Lula parte [/size]
[size=40]para o ataque contra Moro[/size]
WÁLTER NUNES
DE SÃO PAULO
15/12/2016 02h00
Indiciado na terça-feira (13) por corrupção passiva, na Operação Lava Jato, e réu em três processos,
o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem adotado a estratégia de radicalizar nos embates com
o juiz federal Sergio Moro.
Lula foi indiciado pela Polícia Federal junto da ex-primeira-dama Marisa Letícia, do advogado Roberto
Teixeira, do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e de outras quatro pessoas.
O ex-presidente Lula foi acusado de corrupção passiva e os outros, citados por lavagem de dinheiro.
Lula foi investigado em dois inquéritos.
Um sobre a negociação de um terreno em São Paulo para o Instituto Lula e outro sobre a compra
de um apartamento vizinho de porta ao do que o ex-presidente mora, em São Bernardo do Campo
(SP). A PF juntou as investigações por considerar que ambas tratam de propinas da Odebrecht
ao ex-presidente Lula.
O apartamento virou alvo quando, na ação de busca e apreensão da 24ª fase da Lava Jato,
o síndico do prédio onde Lula mora indicou o imóvel como sendo de propriedade do ex-presidente.
O apartamento foi comprado por Glaucos da Costamarques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai,
e alugado pelo presidente Lula. A PF, no entanto, diz que Lula nunca pagou pelo imóvel.
O terreno onde seria construída a sede do Instituto Lula foi comprado em 2010 pela DAG
Construtora, que pertence a um amigo de Marcelo Odebrecht. Dois anos depois, a própria
Odebrecht comprou o terreno.
A quebra de sigilo bancário da DAG mostrou que a construtora repassou R$ 800 mil para
Costamarques e R$ 219,6 mil ao escritório de Roberto Teixeira.
EMBATE
Lula também já é réu em três ações penais (ver o quadro). Na última segunda-feira (12),
seus advogados voltaram a bater boca com Moro, responsável pela Operação Lava Jato.
O caso ocorreu quando a engenheira da OAS Mariuza Marques prestava depoimento para
o procurador Paulo Roberto Carvalho. Uma das intervenções da defesa de Lula foi rechaçada
em voz alta por Moro, que pediu respeito aos defensores.
O advogado Juarez Cirino, rebateu dizendo que Moro não merece respeito por se portar
como acusador e não respeitar o defensor do acusado.
Na quarta (14), mais um round. Os advogados de Lula protocolaram uma petição em que
acusam o magistrado de tratar a defesa do petista com falta de "urbanidade".
A peça rebate um despacho de Moro do dia anterior em que ele se manifestou dizendo que
a defesa de Lula usa argumentos "desinformados" contra ele.
Moro fazia referência a uma queixa-crime movida por Lula, que quer afastar o juiz da Lava
Jato acusando-o de parcialidade.
Os advogados de Lula negam que a estratégia seja imprimir em Moro o carimbo de juiz parcial.
"A única estratégia é observar a lei e não permitir abuso", diz José Roberto Batochio,
contratado por Lula em junho.
OUTRO LADO
O ex-presidente Lula nega ter recebido qualquer tipo de vantagem indevida durante e depois
de seu mandato na Presidência, e afirma estar sendo perseguido politicamente pela Lava Jato.
Para sua defesa, a acusação da compra do terreno destinado ao Instituto Lula "não tem
materialidade" e é "um suposto favorecimento que nunca existiu, inventando uma sede
que o instituto nunca teve, com o claro objetivo de difamar sua imagem".
Palocci, preso preventivamente em Curitiba, nega peremptoriamente que tenha intermediado
propinas com a Odebrecht, e diz que era seu papel como ministro da Fazenda fazer
a interlocução com o setor empresarial.
Em nota, o advogado de Lula, Roberto Teixeira, afirmou ser alvo de "abusos e retaliação"
por parte do delegado federal Márcio Anselmo, responsável pelo indiciamento. Ele diz ter
encaminhado respostas ao delegado na sexta à noite, "menos de um dia útil" antes do relatório final.
"[Foi uma] clara demonstração de que o ato já estava preparado e não havia efetivo interesse
na apuração dos fatos", afirmou Teixeira.
A DAG Construções tem afirmado que a compra do terreno foi "um investimento imobiliário",
e nega ter tratado do negócio com o ex-presidente Lula ou a Odebrecht.
O indiciamento é a conclusão do inquérito policial. Agora, caberá ao Ministério Público avaliar
se há provas suficientes para levar o caso à Justiça e apresentar nova denúncia contra o ex-presidente
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/12/1841572-indiciado-de-novo-e-reu-em-3-acoes-lula-parte-para-o-ataque-contra-moro.shtml
[size=40]para o ataque contra Moro[/size]
Pedro Gontijo/O Tempo/Folhapress | ||
Lula na abertura da Expocatadores 2016, feira que reúne catadores de material reciclável de todo país |
DE SÃO PAULO
15/12/2016 02h00
BLICIDADE
Indiciado na terça-feira (13) por corrupção passiva, na Operação Lava Jato, e réu em três processos,
o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem adotado a estratégia de radicalizar nos embates com
o juiz federal Sergio Moro.
Lula foi indiciado pela Polícia Federal junto da ex-primeira-dama Marisa Letícia, do advogado Roberto
Teixeira, do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e de outras quatro pessoas.
O ex-presidente Lula foi acusado de corrupção passiva e os outros, citados por lavagem de dinheiro.
Lula foi investigado em dois inquéritos.
Um sobre a negociação de um terreno em São Paulo para o Instituto Lula e outro sobre a compra
de um apartamento vizinho de porta ao do que o ex-presidente mora, em São Bernardo do Campo
(SP). A PF juntou as investigações por considerar que ambas tratam de propinas da Odebrecht
ao ex-presidente Lula.
O apartamento virou alvo quando, na ação de busca e apreensão da 24ª fase da Lava Jato,
o síndico do prédio onde Lula mora indicou o imóvel como sendo de propriedade do ex-presidente.
O apartamento foi comprado por Glaucos da Costamarques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai,
e alugado pelo presidente Lula. A PF, no entanto, diz que Lula nunca pagou pelo imóvel.
O terreno onde seria construída a sede do Instituto Lula foi comprado em 2010 pela DAG
Construtora, que pertence a um amigo de Marcelo Odebrecht. Dois anos depois, a própria
Odebrecht comprou o terreno.
A quebra de sigilo bancário da DAG mostrou que a construtora repassou R$ 800 mil para
Costamarques e R$ 219,6 mil ao escritório de Roberto Teixeira.
EMBATE
Lula também já é réu em três ações penais (ver o quadro). Na última segunda-feira (12),
seus advogados voltaram a bater boca com Moro, responsável pela Operação Lava Jato.
O caso ocorreu quando a engenheira da OAS Mariuza Marques prestava depoimento para
o procurador Paulo Roberto Carvalho. Uma das intervenções da defesa de Lula foi rechaçada
em voz alta por Moro, que pediu respeito aos defensores.
O advogado Juarez Cirino, rebateu dizendo que Moro não merece respeito por se portar
como acusador e não respeitar o defensor do acusado.
Na quarta (14), mais um round. Os advogados de Lula protocolaram uma petição em que
acusam o magistrado de tratar a defesa do petista com falta de "urbanidade".
A peça rebate um despacho de Moro do dia anterior em que ele se manifestou dizendo que
a defesa de Lula usa argumentos "desinformados" contra ele.
Moro fazia referência a uma queixa-crime movida por Lula, que quer afastar o juiz da Lava
Jato acusando-o de parcialidade.
Os advogados de Lula negam que a estratégia seja imprimir em Moro o carimbo de juiz parcial.
"A única estratégia é observar a lei e não permitir abuso", diz José Roberto Batochio,
contratado por Lula em junho.
OUTRO LADO
O ex-presidente Lula nega ter recebido qualquer tipo de vantagem indevida durante e depois
de seu mandato na Presidência, e afirma estar sendo perseguido politicamente pela Lava Jato.
Para sua defesa, a acusação da compra do terreno destinado ao Instituto Lula "não tem
materialidade" e é "um suposto favorecimento que nunca existiu, inventando uma sede
que o instituto nunca teve, com o claro objetivo de difamar sua imagem".
Palocci, preso preventivamente em Curitiba, nega peremptoriamente que tenha intermediado
propinas com a Odebrecht, e diz que era seu papel como ministro da Fazenda fazer
a interlocução com o setor empresarial.
Em nota, o advogado de Lula, Roberto Teixeira, afirmou ser alvo de "abusos e retaliação"
por parte do delegado federal Márcio Anselmo, responsável pelo indiciamento. Ele diz ter
encaminhado respostas ao delegado na sexta à noite, "menos de um dia útil" antes do relatório final.
"[Foi uma] clara demonstração de que o ato já estava preparado e não havia efetivo interesse
na apuração dos fatos", afirmou Teixeira.
A DAG Construções tem afirmado que a compra do terreno foi "um investimento imobiliário",
e nega ter tratado do negócio com o ex-presidente Lula ou a Odebrecht.
O indiciamento é a conclusão do inquérito policial. Agora, caberá ao Ministério Público avaliar
se há provas suficientes para levar o caso à Justiça e apresentar nova denúncia contra o ex-presidente
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/12/1841572-indiciado-de-novo-e-reu-em-3-acoes-lula-parte-para-o-ataque-contra-moro.shtml
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