Cooperados decidem assumir Cohatuba
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Cooperados decidem assumir Cohatuba
Cooperados decidem assumir Cohatuba
Aline Galcino
Domingo - 11/06/2006 - 16h00
Os empreendimentos da Cohatuba (Cooperativa de Habitação de Araçatuba) estão sob a administração dos cooperados. A cooperativa não opera mais na área de construção civil e outras construtoras estão finalizando as obras por ela iniciadas. Há ainda cerca de 160 cooperados e uma dívida de R$ 120 mil com o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), além de ações de cooperados querendo requerer o valor investido nas obras paradas. Segundo o diretor-presidente da Cohatuba, Rodolfo Massaroto, a transferência da administração foi decidida pelos próprios cooperados em Assembléia Geral. A Lomy Engenharia foi uma das escolhidas para terminar as obras do Residencial Porto Seguro, que está em seu último bloco, e o residencial Villa Lobos que começou a ser construído há pouco tempo. A Constroen ficou com o contrato do residencial Athenas, mas as obras estão atualmente paradas.
O diretor da Lomy Engenharia, Luís Fernando de Arruda Ramos, afirmou que administra o Porto Seguro desde o início do ano e que já está em fase final de construção. "Também incorporamos o Villa Lobos porque tínhamos dificuldade de trabalhar com empreendimentos vendidos na planta", declarou.
Sob a administração da Cohatuba ainda está o loteamento do residencial Florença, mas o processo não foi aprovado na Prefeitura por falta de infra-estrutura. O empreendimento iniciado em 1997 conta com 193 lotes e muitas famílias já habitam o local. "Entramos na Justiça e uma liminar expediu o mandado de segurança para a aprovação do Florença em 2003. A Prefeitura, por sua vez, expediu ofício para o juiz dando o alvará, mas não aprovando o projeto e fazendo oito exigências", explicou Massaroto. O diretor-presidente alega que as exigências foram cumpridas, mas mesmo assim a Prefeitura exigiu garantias para término da obra. "Para mim falta empenho do órgão público, pois o próprio lote já é a garantia e a área não está no nome da Cohatuba, mas sim no nome dos cooperados, a Cooperativa era somente o órgão gestor", completa. O arquiteto do setor de Planejamento da Prefeitura, Odemar Pazian, afirmou para a reportagem que a Cohatuba não tem como dar garantias para execução, por isso, o projeto do Florença não foi aprovado. "Falta a parte da infra-estrutura", disse.
Massaroto faz questão de ressaltar que a Cooperativa está inativa, mas nunca foi somente de "fachada" e deve continuar assim até a extinção que não pode ser feita agora devido aos documentos que ainda faltam ser emitidos. Fundada em 1989, pelo então vereador Eduardo Pinheiro Lóes, a Cohatuba tinha como objetivo proporcionar a aquisição de imóveis em valor acessível.
http://www.folhadaregiao.com.br/Materia.php?id=54194
Aline Galcino
Domingo - 11/06/2006 - 16h00
Os empreendimentos da Cohatuba (Cooperativa de Habitação de Araçatuba) estão sob a administração dos cooperados. A cooperativa não opera mais na área de construção civil e outras construtoras estão finalizando as obras por ela iniciadas. Há ainda cerca de 160 cooperados e uma dívida de R$ 120 mil com o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), além de ações de cooperados querendo requerer o valor investido nas obras paradas. Segundo o diretor-presidente da Cohatuba, Rodolfo Massaroto, a transferência da administração foi decidida pelos próprios cooperados em Assembléia Geral. A Lomy Engenharia foi uma das escolhidas para terminar as obras do Residencial Porto Seguro, que está em seu último bloco, e o residencial Villa Lobos que começou a ser construído há pouco tempo. A Constroen ficou com o contrato do residencial Athenas, mas as obras estão atualmente paradas.
O diretor da Lomy Engenharia, Luís Fernando de Arruda Ramos, afirmou que administra o Porto Seguro desde o início do ano e que já está em fase final de construção. "Também incorporamos o Villa Lobos porque tínhamos dificuldade de trabalhar com empreendimentos vendidos na planta", declarou.
Sob a administração da Cohatuba ainda está o loteamento do residencial Florença, mas o processo não foi aprovado na Prefeitura por falta de infra-estrutura. O empreendimento iniciado em 1997 conta com 193 lotes e muitas famílias já habitam o local. "Entramos na Justiça e uma liminar expediu o mandado de segurança para a aprovação do Florença em 2003. A Prefeitura, por sua vez, expediu ofício para o juiz dando o alvará, mas não aprovando o projeto e fazendo oito exigências", explicou Massaroto. O diretor-presidente alega que as exigências foram cumpridas, mas mesmo assim a Prefeitura exigiu garantias para término da obra. "Para mim falta empenho do órgão público, pois o próprio lote já é a garantia e a área não está no nome da Cohatuba, mas sim no nome dos cooperados, a Cooperativa era somente o órgão gestor", completa. O arquiteto do setor de Planejamento da Prefeitura, Odemar Pazian, afirmou para a reportagem que a Cohatuba não tem como dar garantias para execução, por isso, o projeto do Florença não foi aprovado. "Falta a parte da infra-estrutura", disse.
Massaroto faz questão de ressaltar que a Cooperativa está inativa, mas nunca foi somente de "fachada" e deve continuar assim até a extinção que não pode ser feita agora devido aos documentos que ainda faltam ser emitidos. Fundada em 1989, pelo então vereador Eduardo Pinheiro Lóes, a Cohatuba tinha como objetivo proporcionar a aquisição de imóveis em valor acessível.
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