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Tomas Botelho Fraga e Bancoop

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Mensagem  forum vitimas Bancoop Dom Fev 13 2011, 12:34

DEPOIMENTO DE TOMAZ BOTELHO FRAGA A CPI BANCOOP


10/08/2010 - 14ª reunião - oitiva Sr. Tomás Edson B. Fraga e requerimentos

veja no link:

http://www.scribd.com/full/44713395?access_key=key-1lbqgppo2zvluuzlnv1b

14ª reunião 10.8.10 - CPI - BANCOOP
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TOMAZ BOTELHO FRAGA FALA DA APCEF COOP

http://pt.scribd.com/doc/50456527/Cpi-Bancoop-Tomas-Botelho-Fraga-e-Apcefcoop

Cpi Bancoop Tomas Botelho Fraga e Apcefcoop

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RESPONSAVEL PELA BANCOOP REVELA:

O QUE FAZ HOJE?

O SR. THOMAS EDSON BOTELHO FRAGA – Eu trabalho na área
habitacional, continuo trabalhando com documentação, aprovação de projetos, análises
de áreas no interior e capital. Basicamente o que eu fazia lá, só que agora faço de
maneira autônoma. A minha esposa é corretora e eu virei tipo um assistente de corretor.
Faço contratos, analiso documentação, obtenho certidões, essas coisas em locações e
eventualmente em vendas de imóveis

O SR. BRUNO COVAS – PSDB – Como V.Sa. conheceu a Bancoop?

O SR. THOMAS EDSON BOTELHO FRAGA – Eu já era dirigente de outra
cooperativa habitacional de empregados da Caixa Econômica Federal, que embora num
âmbito bem mais reduzido obteve, na minha época, um bom nível de aceitação, uma
coisa até que era novidade, idos de 1991 por aí e sempre o Sindicato dos Bancários
tinha a idéia de criar uma cooperativa habitacional. Eu lembro que na época, o
Presidente à época, ele passava em frente, que era o trajeto dele da Rua Tabatinguera até
a Rua São Bento, eles passavam a pé em frente ao prédio que eu trabalhava atrás da
Praça da Sé, na Rua Floriano Peixoto. E o do Sindicato falava: - Eu ainda vou comprar
o seu passe.E eu respondia: - Quando terminar o meu mandato, a gente até conversa.

O Sindicato tinha feito uma pesquisa, onde o resultado era de que 70 a 80% da
categoria bancária era favorável e pedia que o Sindicato agisse na área habitacional,
porque era uma época que não tinha financiamento bancário, funcionário de banco, ao
invés de ter facilidade em financiamento, ele tinha dificuldade e os poucos bancos que
concediam financiamento, concediam para os clientes e não para os funcionários
bancários. Então em 95 terminou o meu mandato na cooperativa onde eu estava e eu fui
conversar no Sindicato dos Bancários e fui convidado a criar a Bancoop. Provavelmente
eu sou o único que sou anterior a própria Bancoop. Eu fui à época, no Sindicato dos
Bancários para fazer estatutos, fazer regimento interno, criar uma empresa vamos dizer,
naquele momento virtual, para em Junho de 96 fazer a assembleia de criação e começar
ir atrás dos trabalhos.

A criação foi um sucesso, na assembleia de criação tinha, sei lá, 7 mil pessoas,
alguma coisa assim e foi em frente.
Foi dessa maneira que eu entrei na cooperativa. Inicialmente como coordenador
e em 2003, quando um dos diretores saiu da Bancoop porque assumiu o Ministério eu
fui convidado, não sei se feliz ou infelizmente, fui convidado a ser diretor e fui diretor
técnico por 1 ano e 7 meses. Aí em 2004 com a morte das pessoas lá em Pernambuco,
houve uma mudança de diretoria, o diretor financeiro virou Presidente e eu diretor
técnico. Em fevereiro de 2005 teve uma eleição e eu fiquei até agosto de 2005 quando
eu pedi licença e depois eu pedi demissão do quadro de diretor. Até agosto de 2005 eu
estava lá e depois não estava então. Aí só por ter ouvido falar, por publicações de
imprensa, aí eu já não posso informar sobre a Bancoop muita coisa.

O SR. BRUNO COVAS – PSDB – O senhor poderia explicar qual era a sua
atividade no dia a dia? O que fazia o diretor técnico, o que fazia o gerente?


O SR. THOMAS EDSON BOTELHO FRAGA – Enquanto coordenador,
principalmente quando foi criada a Bancoop, eu como qualquer empresa, a Bancoop é
uma entidade eu fazia praticamente tudo, num primeiro momento. Depois foram criando
setores administrativos, financeiros, de engenharia, gerencias e assim por diante.
No começo eu criava, juntamente com o setor de imprensa do Sindicato os
folhetos de divulgação dos empreendimentos, fazia impressos, atendia gente, ia para
assembleia. Depois quando a Bancoop foi lançando empreendimentos, aqueles
folhetinhos já foram virando folhetos mais sofisticados, aí eu ia ao arquiteto para ver o
que o prédio ia ter, o que não ia ter. Ia em perspectivistas para fazer as perspectivas de
empreendimentos. Aí eu virei praticamente uma área comercial da Bancoop. E,
ultimamente, enquanto diretor técnico eu era como se fosse um diretor comercial,
porque ela tinha muitos empreendimentos. Tinha 50 e tantos empreendimentos dos
quais 20 e poucos em andamento, então desde a criação do empreendimento, quando se
decidia a comprar um determinado terreno, eu ia ao arquiteto e falava que a Bancoop
queria lançar um empreendimento em tal lugar, pedia a ele um estudo de massa, ver à
luz da legislação o que cabia ali, se ia ser um prédio, dois, se teria dois ou três
dormitórios, eu fazia essa interface com o arquiteto. E, ultimamente bem gerencial
Como a Bancoop tinha uma equipe de vendas, que lá não é venda, são adesões, mas
uma equipe de atendimento de 30 pessoas, com uns 15 stands, então eu ficava
praticamente o dia inteiro de stand atendendo essa equipe de atendentes que repassava,
como se fosse uma incorporadora. Vendia cerca de 100 apartamentos por mês, então
estava num tamanho bem grande e eu era praticamente um gerente comercial. Atendia
equipe de vendas, coordenadores de venda, agências de publicidade, perpectivistas,
vendo como estavam os stands. Basicamente era isso.

O SR. BRUNO COVAS – PSDB – O Sr. Freud Godoy em depoimento aqui
nessa CPI disse que participava dessas assembleias de cooperados por procuração. O
senhor tem conhecimento se isso era comum?


O SR. THOMAS EDSON BOTELHO FRAGA – tinha conhecimento sim.
Em alguns casos se exigia a procuração com firma reconhecida. Teve casos até de dar
briga na assembléia, porque chegava, por exemplo, o marido e achava que ele tinha uma
procuração natural da esposa para participar e a gente tinha um entendimento na época e
se ele não tinha essa procuração, teve casos de até ter um mal estar e a gente tinha que
pedir a Assembleia se aprovava ou não a participação da pessoa. Mas tinha sim, não era
a maioria, eram poucas pessoas. O estatuto não proibia isso de participar por
procuração, mas cada pessoa só podia ser procurador de um apenas.

O SR. BRUNO COVAS – PSDB – Então havia tanto procuração por escrito,
como também da assembléia deliberar aceitando procuração natural de marido, mulher.


O SR. THOMAS EDSON BOTELHO FRAGA – Eu não lembro se a
assembléia chegou a aprovar, porque a gente não deixava. A gente achava que marido e
mulher eles tem uma procuração entre si, mas não para assembléia naturalmente. Às
vezes, quando a pessoa insistia, falava, brigava, dizia que ia chamar a policia, a gente
passava para assembléia, até porque a assembléia estava votando em causa própria,
porque geralmente onde havia brigas para participar essa assembléia de sorteio de
apartamentos. Porque no começo, a Bancoop sorteava os apartamentos. Então quem
estava na assembléia levava vantagem porque ele podia escolher um apartamento mais
bem localizado e quem não estava fica com o que sobrava. E o que sobrava era primeiro
andar de fundos. Então às vezes, a assembléia votava contra o cooperado, porque estava
votando olhando para o próprio umbigo

O SR. BRUNO COVAS – PSDB – Por qual motivo em agosto de 2005 o
senhor pediu demissão como diretor da Bancoop?


O SR. THOMAS EDSON BOTELHO FRAGA – Primeiro que eu participava
da outra gestão. Aqui no Brasil, não sei se em outros lugares é assim, eu reputo como
um vicio de comportamento da política brasileira. Seja um sindico do prédio ao
presidente da republica, quando ele entra, durante metade do mandato dele ele fala mal
do mandato anterior. Quem já foi sindico e mora em prédio, ou ocupa cargo publico
como os senhores Deputados são bem vítimas disso. Então quem entra sempre fala mal
do anterior, e isso já me deixava numa situação meio constrangedora. Segundo que os
métodos da nova diretoria passada em fevereiro não batiam com os meus. Eu achava
que tinham coisas que precisavam ser melhoradas na cooperativa, mas que a gente
deveria fazer de uma maneira mais gradual. Então por incompatibilidade de jeito de
agir. O cargo para mim continuava o mesmo, mas eu achava que eu não tinha mais
campo de atuação e eu que estava desde o começo da cooperativa, que entendia que se a
cooperativa tinha um problema, pelo fato de ter crescido vertiginosamente em prazo de
10 anos, tinha problema, então eu achava que tinha que ser gradual a resolução dos
problemas. Mas a diretoria achava que tinha que fazer um choque heterodoxo, digamos
assim. Por isso eu tentei, durante 6 meses e não consegui, não dava, eu não tinha campo
de atuação, então eu achei que não deveria ficar ali, passando raiva, ganhando um
salário que eu não podia agir, então eu sai. Não se acertei ou errei, mas naquele
momento era o que a minha consciência mandava. Eu não conseguia agir porque era
uma diretoria de três membros e na votação eu sempre perdia, então eu saí.
Hoje em dia eu tenho uma relação cordial, não posso dizer que eu tenho amizade
e nem inimizade com o pessoal da cooperativa. Mudou muita gente, mas o meu
relacionamento lá é cordial.

O SR. BRUNO COVAS – PSDB – O senhor é sócio hoje de quantas empresas?


O SR. THOMAS EDSON BOTELHO FRAGA – Eu tenho uma empresa pela
qual eu emitia notas. A ADN serviços, depois eu forneço o nome completo porque faz
tempo que eu não emito nota por ela e infelizmente participei da Germany de Junho de
2001 até Março 2003 e da Mirante onde eu pedi para sair, mas não consegui ainda sair e
entrei com uma ação de dissolução de sociedade.

O SR. PRESIDENTE – SAMUEL MOREIRA – PSDB – Uma aparte
Deputado. O senhor disse infelizmente, por quê?


O SR. THOMAS EDSON BOTELHO FRAGA – A mesma resposta que eu
dei em relação à Bancoop. Por exemplo, a Germany que eu estive lá, nunca pratiquei
nenhum ato de gestão. Quando entrei eu achava esquisito que tivessem me pedido para
participar. Quando eu entro, eu assino contrato, mas eu quero sair assim que possível.
Consegui sair em junho de 2003 e até hoje, ações trabalhistas recaem sobre mim e
outras ações também contra a Germany, e se tiver execução fiscal também virá contra
mim, por esse período de um ano e pouco que eu estive lá figurando no quadro
societário. Às vezes eu peço exclusão da ação, alguns juízes aceitam e outros não.
Então infelizmente, respondendo a pergunta do Presidente da CPI e por isso. E a
Mirante a mesma coisa. Assim que houve as mortes, procurei as três viúvas tentando
avisar que a Mirante estava em nosso nome e que a gente deveria fechar a empresa.
Imaginem fazer reuniões co três viúvas, onde as três se achavam vítimas da situação e
só faltavam falar para mim que eu era culpado por não ter morrido. Então eu não
consegui a dissolução de sociedade, mas isso não me exclui dos problemas de
execuções fiscais contra a Mirante, deve ter trabalhistas, as fiscais já estiveram atrás de
mim, o advogado tenta tirar, mas os juízes não aceitam e estou em ações fiscais,
trabalhistas e cíveis também que recaem sobre os sócios e pedem apreensão de bens e
tal.

O SR. PRESIDENTE – SAMUEL MOREIRA – PSDB – Mais uma aparte
Deputado? O senhor disse que quando foi solicitado para que entrasse, o senhor
imediatamente já gostaria de sair. O senhor se sentiu obrigado, o senhor se sentiu
coagido, o senhor podia se manifestar sobre isso?


O SR. THOMAS EDSON BOTELHO FRAGA – Pois não. Obrigado não e
coagido também não, mas no Brasil a gente vive um regime que eu sou contrário até,
um regime presidencialista, onde a palavra do Presidente sempre tem um peso, tem uma
influência. E eu me dava bem com o Presidente falecido, mas ele era de um
temperamento meio explosivo, então eu não via muito cabimento naquilo. O que me foi
dito é que a Germany estava sendo constituída para evitar problemas trabalhistas que
outros empreiteiros dava. Eu pensei, já que é assim eu acho meio esquisito por meu
nome, mas eu quero sair porque eu não pretendo e não dou conta nem da Bancoop, não
pretendo ter uma empreiteira de mão de obra, nem fazer blocos, porque não sei fazer,
não pretendo fazer porque quando eles faleceram se eu quisesse poderia assumir lá, já
que estava no meu nome e não quis. E eu esqueci que eu fazia parte da administradora
de condomínios da Bancoop. Isso foi a pedido, eu fui de posição contrária na época, que
eu achava e continuo achando que uma administradora de condomínio é conflitante com
o trabalho da Bancoop. A Bancoop defendia a obra, o condomínio defendia os
condôminos e essas coisas não davam certo. Eu era favorável de que se abrisse um
departamento de condomínios da Bancoop até que o condomínio estivesse legalizado
com CNPJ e pudesse eleger a sua administração e contratar uma administradora e
cuidasse da sua vida. Não fui voto vencido, pelo contrário, acho que fiquei com 1 ou 2%
da Bancon, por conta disso vieram ações contra mim também de lá saí em 2004 e eu
também figurei nessa Bancon administradora de condomínios, que também era uma
coisa que eu nunca quis ter porque acho um negócio bem complicado. Acho que por ter
sido síndico de prédios, sei que administrar conflitos nunca é muito bom.

O SR. BRUNO COVAS – PSDB – Qual era a sua função na Germany?

O SR. THOMAS EDSON BOTELHO FRAGA – Na prática nenhuma porque
eu não administrava em nada. No contrato eu era sócio.

O SR. BRUNO COVAS – PSDB – A Germany prestava serviços a Bancoop?
Se prestava quais eram?


O SR. THOMAS EDSON BOTELHO FRAGA – Prestava. Inicialmente ela
começou fazendo estrutura dos prédios e depois parece que ela passou para alvenaria.
Que eu saiba era isso porque eu não vivenciava o dia da Germany que não funcionava
lá. Infelizmente eu fui fiador da casa onde Germany estava na Vila Mariana, e
obviamente não pagou o aluguel e eu tive que pagar em 24 horas porque o advogado
queria penhorar um bem meu, acho que eu paguei quase 40 mil reais na época. No dia a
dia dela eu não tinha participação nenhuma.

O SR. BRUNO COVAS – PSDB – Quantos funcionários tinha a Germany?

O SR. THOMAS EDSON BOTELHO FRAGA – Tinha, que prestava serviços
para Bancoop, ela chegou a ter imagino que 400 funcionários. Era muita estrutura. Cada
estrutura tinha de 30 a 40 homens. Imagino que uns 400 funcionários

O SR. BRUNO COVAS – PSDB – Qual era o valor que a Germany recebia da
Bancoop?


O SR. THOMAS EDSON BOTELHO FRAGA – Não me recordo, porque
isso era muito... dependia muito do mês. Eles recebiam por medição. Se um
determinado mês a obra tinha um ritmo X, eles recebiam o percentual sobre a medição
de forma. Isso dependia muito da dotação de verba que estava na obra de estrutura que
era o que eles faziam mais. Se ela estava em tempo de pintura que eles não faziam, em
fase de azulejo também não e assim por diante. Isso não dá para precisar. Os cheques
vinham para assinar pelos engenheiros coordenadores e eram pagas.


O SR. BRUNO COVAS – PSDB – Vinham cheques para assinar e o senhor
não lembra quais eram os valores dos cheques.


O SR. THOMAS EDSON BOTELHO FRAGA – Não lembro, tinha dias de
eu assinar 150 cheques. A Bancoop em novembro de 2004 estava tocando 27 obras
simultaneamente.

O SR. BRUNO COVAS – PSDB – Todas com a participação da Germany?

O SR. THOMAS EDSON BOTELHO FRAGA – Não lembro. A estrutura era
ela que fazia, o esqueleto do prédio.

O SR. BRUNO COVAS – PSDB – Nessa época de 400 funcionários, 27 obras
tocando simultaneamente, o senhor não sabe o valor aproximado que era pago a
Germany?


O SR. THOMAS EDSON BOTELHO FRAGA – Eu imagino 200, 300 ou 400
mil. A Bancoop no auge ela toca mês de tocar obras no ritmo de 10 milhes por mês.
Quando eu sai de lá estava no ritmo de 100 milhões por mês que era pouco para 27
obras, que inclusive foi uma das gotas d1agua da minha saída que eu achava que não
devia parar obra, que seria dar um tiro no próprio pé. Mas eu imagino que teria mês que
devia dar 30 a 400 mil reais em função do volume. Um prédio da para fazer 4 lajes por
mês, então isso é uma medição considerável, ate porque a maioria dos funcionários são

O SR. BRUNO COVAS – PSDB – A Germany tinha outros clientes além da
Bancoop?


O SR. THOMAS EDSON BOTELHO FRAGA – Não sei. Por ouvir falar
tinha casas para reformar. Tinha sim, mas eu não sei precisar porque como eu falei não
participava do dia a dia da Germany. Mas tinha por ouvir falar.

O SR. BRUNO COVAS – PSDB – O senhor recebia algum valor como sócio
da Germany?


O SR. THOMAS EDSON BOTELHO FRAGA – Não recebia.

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