Bancária perde imóvel do Bancoop às vésperas de casar 17/03/2010
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Bancária perde imóvel do Bancoop às vésperas de casar 17/03/2010
ublicado em 17/03/2010 às 06h23:
Bancária perde imóvel do Bancoop às vésperas de casar
Depois de desembolsar R$ 20 mil, ela percebeu que prédio jamais sairia do chão
Wanderley Preite Sobrinho, do R7
Julia Chequer/R7Julia Chequer/R7
Veja imagens dos compradores e dos imóveis que ficaram no papel
Andrea conseguiu recuperar o dinheiro em acordo nos termos da Bancoop
A bancária Andrea Gil Aloia (32) cuidava dos preparativos para casar quando uma amiga contou do ótimo negócio que ela faria se comprasse um apartamento de R$ 140 mil no prédio que o Bancoop pretendia tirar dos alicerces no coração da Pompéia.
Andrea não pensou duas vezes: pagou R$ 15 mil de entrada em três parcelas de R$ 5.000 e começou a pagar as mensalidades. Depois de já ter desembolsado R$ 20 mil, notou que o prédio jamais sairia do chão. Às vésperas do casamento – que acabou não acontecendo –, ela precisou se endividar contraindo empréstimos com bancos e com a família para conseguir comprar outro imóvel mais caro com uma construtora que não desse calote.
Andrea conta que comprou o apartamento de dois dormitórios em 2005. Como o negócio era tocado por uma cooperativa, ela estava animada com o valor final do apartamento, mais baixo que os similares da região. Era um passo decisivo para quem pretendia casar em pouco tempo.
O casal, no entanto, começou a desconfiar das intenções do Bancoop em março de 2006:
- A previsão para o início das obras era novembro de 2005, mas até aquele momento nada tinha sido feito.
Ela então decidiu desistir do negócio. E foi quando a dor de cabeça aumentou.
Confira também
- Eu mandava emails, entrava em contato, mas ninguém atendia.
Depois de tentar muito, preferiu fechar um acordo nos termos da Bancoop em vez de entrar na Justiça. A cooperativa descontou 10% do valor total que ela havia desembolsado a título de “taxa administrativa”. O restante do dinheiro foi pago em 36 parcelas de R$ 650,00, tudo como previa o contrato.
- Além de receber picado, precisei esperar 12 meses após a rescisão contratual para só então começar a receber o dinheiro [...] Não fiquei satisfeita, mas foi o que deu pra fazer.
Sem ter onde morar às vésperas do casamento, o casal precisou pedir empréstimos em banco e com a família para financiar outro imóvel.
- O problema é que eu tive de pegar emprestado em cima da data de casamento para comprar outro apartamento.
Para que ninguém passe pela mesma experiência, Andrea faz algumas recomendações:
- Primeiro de tudo: olhe a documentação de quem vai construir, puxe todos os dados, como CNPJ das empresas que estão vendendo e construindo, consulte se há reclamação em órgão de proteção ao consumidor e se existe registro da obra na prefeitura.
O condomínio Diana Tower, nome do empreendimento que Andrea apostou, jamais saiu do panfleto da Bancoop, que transferiu o terreno para a construtora Atlântica, que tirou o projeto do papel.
- Fui até lá e fiquei sabendo que um apartamento igualzinho ao meu no mesmo andar que eu havia comprado [segundo] era vendido por R$ 320 mil.
Procurada pelo R7, a assessoria explicou que a Bancoop é uma cooperativa que tem como finalidade construir imóveis a preço de custo, de forma autofinanciada. Disse ainda que "a entrega dos imóveis depende do esforço conjunto dos cooperados. Se o preço inicialmente estimado não permite a conclusão da obra, é preciso que haja divisão dos recursos adicionais para a finalização do empreendimento. Essa condição consta do contrato de adesão assinado por cada cooperado. Vale lembrar que as decisões são aprovadas sempre em assembleia geral de cooperados de cada empreendimento."
http://noticias.r7.com/brasil/noticias/bancaria-perde-apartamento-do-bancoop-as-vesperas-de-casar-20110315.html
Bancária perde imóvel do Bancoop às vésperas de casar
Depois de desembolsar R$ 20 mil, ela percebeu que prédio jamais sairia do chão
Wanderley Preite Sobrinho, do R7
Julia Chequer/R7Julia Chequer/R7
Veja imagens dos compradores e dos imóveis que ficaram no papel
Andrea conseguiu recuperar o dinheiro em acordo nos termos da Bancoop
A bancária Andrea Gil Aloia (32) cuidava dos preparativos para casar quando uma amiga contou do ótimo negócio que ela faria se comprasse um apartamento de R$ 140 mil no prédio que o Bancoop pretendia tirar dos alicerces no coração da Pompéia.
Andrea não pensou duas vezes: pagou R$ 15 mil de entrada em três parcelas de R$ 5.000 e começou a pagar as mensalidades. Depois de já ter desembolsado R$ 20 mil, notou que o prédio jamais sairia do chão. Às vésperas do casamento – que acabou não acontecendo –, ela precisou se endividar contraindo empréstimos com bancos e com a família para conseguir comprar outro imóvel mais caro com uma construtora que não desse calote.
Andrea conta que comprou o apartamento de dois dormitórios em 2005. Como o negócio era tocado por uma cooperativa, ela estava animada com o valor final do apartamento, mais baixo que os similares da região. Era um passo decisivo para quem pretendia casar em pouco tempo.
O casal, no entanto, começou a desconfiar das intenções do Bancoop em março de 2006:
- A previsão para o início das obras era novembro de 2005, mas até aquele momento nada tinha sido feito.
Ela então decidiu desistir do negócio. E foi quando a dor de cabeça aumentou.
Confira também
- Eu mandava emails, entrava em contato, mas ninguém atendia.
Depois de tentar muito, preferiu fechar um acordo nos termos da Bancoop em vez de entrar na Justiça. A cooperativa descontou 10% do valor total que ela havia desembolsado a título de “taxa administrativa”. O restante do dinheiro foi pago em 36 parcelas de R$ 650,00, tudo como previa o contrato.
- Além de receber picado, precisei esperar 12 meses após a rescisão contratual para só então começar a receber o dinheiro [...] Não fiquei satisfeita, mas foi o que deu pra fazer.
Sem ter onde morar às vésperas do casamento, o casal precisou pedir empréstimos em banco e com a família para financiar outro imóvel.
- O problema é que eu tive de pegar emprestado em cima da data de casamento para comprar outro apartamento.
Para que ninguém passe pela mesma experiência, Andrea faz algumas recomendações:
- Primeiro de tudo: olhe a documentação de quem vai construir, puxe todos os dados, como CNPJ das empresas que estão vendendo e construindo, consulte se há reclamação em órgão de proteção ao consumidor e se existe registro da obra na prefeitura.
O condomínio Diana Tower, nome do empreendimento que Andrea apostou, jamais saiu do panfleto da Bancoop, que transferiu o terreno para a construtora Atlântica, que tirou o projeto do papel.
- Fui até lá e fiquei sabendo que um apartamento igualzinho ao meu no mesmo andar que eu havia comprado [segundo] era vendido por R$ 320 mil.
Procurada pelo R7, a assessoria explicou que a Bancoop é uma cooperativa que tem como finalidade construir imóveis a preço de custo, de forma autofinanciada. Disse ainda que "a entrega dos imóveis depende do esforço conjunto dos cooperados. Se o preço inicialmente estimado não permite a conclusão da obra, é preciso que haja divisão dos recursos adicionais para a finalização do empreendimento. Essa condição consta do contrato de adesão assinado por cada cooperado. Vale lembrar que as decisões são aprovadas sempre em assembleia geral de cooperados de cada empreendimento."
http://noticias.r7.com/brasil/noticias/bancaria-perde-apartamento-do-bancoop-as-vesperas-de-casar-20110315.html
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