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Casal de idosos paga R$ 100 mil por imóvel do Bancoop que jamais foi entregue

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Mensagem  forum vitimas Bancoop Qui Set 23 2010, 21:21

publicado em 17/03/2010 às 06h24:
Casal de idosos paga R$ 100 mil por imóvel
do Bancoop que jamais foi entregue

Cooperativa ainda cobra R$ 30 mil a título de “resíduo”
Wanderley Preite Sobrinho, do R7


Julia Chequer/R7Julia Chequer/R7

Veja imagens dos compradores e dos imóveis que ficaram no papel

Dona Ana e seu Clóvis querem Justiça. Ele diz: "Só vou morrer depois de acabar com a Bancoop"

Foi em maio de 1967 que Clóvis Pardo, hoje com 68 anos, se casou com a dona de casa Ana Peres Pardo, agora com 65. O casal de sorriso fácil não se desgrudou nem por um minuto enquanto contava ao R7 como confiou na Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo) antes de comprometer boa parte de seu rendimento para comprar um apartamento de R$ 100 mil na Mooca, na zona leste.

A cooperativa ergueu dois dos três edifícios previstos para o empreendimento “Torres da Mooca”. No lugar do terceiro – onde o casal moraria com um dos três filhos e com a mãe de dona Ana, Maria Merchan Gonzáles (95) –, há apenas um esqueleto de concreto abandonado.

Quando assinaram o contrato, em fevereiro de 2000, seu Clóvis e dona Ana estavam animados com a perspectiva de finalmente terem sua própria casa: em 48 meses o apartamento já estaria quitado, e em 2005 eles já teriam as chaves na mão.


http://noticias.r7.com/brasil/noticias/casal-de-idosos-paga-r-100-mil-por-imovel-do-bancoop-que-jamais-foi-entregue-20110315.html

Seu Clóvis, no entanto, começou a desconfiar que esse dia jamais chegaria quando um dia ele foi visitar o empreendimento e viu que nenhum operário trabalhava na obra. Vinte dias depois, voltou ao local e não encontrou ninguém.

Ele então juntou outras oito pessoas prejudicadas e montou uma comissão para coordenar um processo coletivo contra a cooperativa. Foi quando a Bancoop começou a enviar uma cobrança de R$ 30 mil a título de “resíduo”. Era a condição para que a obra continuasse.

- Eles alegaram que custou mais do que o previsto e por isso a gente teria de pagar esse valor a mais.

Seu Clóvis e dona Ana concordam com o argumento da cooperativa, que lembra que a cobrança de “resíduo” já estava prevista no contrato. O que eles não concordam é com o percentual cobrado: 30% do valor inicial previsto. Afirma seu Clóvis:
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- Se eles cobrassem R$ 10 mil, até R$ 15 mil, muita gente iria pagar. Mesmo assim eu duvido que o prédio seria construído.

O casal, sempre brincalhão, não nega que a decepção com o empreendimento causa muito desgosto. Eles responsabilizam o estresse causado pelo calote como o responsável pela piora no estado saúde de seu Clóvis, que em 1995 operou o coração. Dona Ana explica:

- Depois disso, ele ficou com o sistema nervoso muito abalado. Ele toma remédio para colesterol, coração, tudo.

Ela lembra que o desgosto foi maior porque o plano era dar mais conforto para sua mãe, que, abalada com a morte repentina de três filhos, está de cama se alimentando por meio uma sonda. Ela também pretendia deixar o imóvel como uma pequena herança para os três filhos:

- Eu comprei e agora vou morrer sem nada?

Já seu Clóvis não se conforma é com a lentidão da Justiça, em quem ele diz não confiar. Mesmo assim, não entrega os pontos:

- Só vou morrer depois de acabar com a Bancoop.

Procurada pelo R7, a assessoria explicou que a Bancoop é uma cooperativa que tem como finalidade construir imóveis a preço de custo, de forma autofinanciada. Disse ainda que "a entrega dos imóveis depende do esforço conjunto dos cooperados. Se o preço inicialmente estimado não permite a conclusão da obra, é preciso que haja divisão dos recursos adicionais para a finalização do empreendimento. Essa condição consta do contrato de adesão assinado por cada cooperado. Vale lembrar que as decisões são aprovadas sempre em assembleia geral de cooperados de cada empreendimento."

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