Com Senado esvaziado, Vaccari irá prestar esclarecimentos sobre a Bancoop 29/03
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Com Senado esvaziado, Vaccari irá prestar esclarecimentos sobre a Bancoop 29/03
29/03/2010 - 17h59
Com Senado esvaziado, Vaccari irá prestar esclarecimentos sobre a Bancoop
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MÁRCIO FALCÃO
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Na tentativa de evitar o desgaste de uma convocação, a base governista deu aval para que o tesoureiro do PT João Vaccari Neto preste esclarecimentos no Senado sobre as denúncias de irregularidades cometidas na Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo).
Vaccari será ouvido nesta terça-feira como convidado em uma sessão conjunta das comissões de Meio Ambiente e Direitos Humanos.
Ao contrário da convocação, que foi emplacada pela oposição na CPI das ONGs, o convite não obriga as pessoas a responder todas as perguntas e não estabelece que o juramento de que está dizendo a verdade. Na convocação, as declarações podem ter até desdobramentos judiciais.
Vaccari e o advogado da Bancoop, Pedro Dallari, confirmaram presença na sexta-feira. Os governistas apostam ainda na semana esvaziada pelo feriado da Semana Santa para diminuir a pressão em cima do tesoureiro. Segundo o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), não houve nenhuma mudança de postura dos governistas.
"Não teve nenhum recuo, não houve nenhuma mudança de estratégia. O nosso questionamento anterior foi em relação à forma como a convocação foi aprovada em um dia praticamente sem quorum, no apagar das luzes", disse.
Jucá disse que Vaccari, tem pressa para esclarecer qualquer suspeita. "Ele não fez nada de errado e não tem o que esconder. É melhor resolver isso logo", afirmou.
A oposição, no entanto, vai insistir na convocação de Vaccari na CPI das ONGs. "Eu estou na Bancoop. Essa é a nossa investigação. Uma coisa não interfere na outra. Vamos insistir na convocação", disse o presidente da CPI, Heráclito Fortes (DEM-PI).
As comissões também chamaram para audiência o promotor do Ministério Público de São Paulo José Carlos Blat, e o corretor de câmbio, Lúcio Bolonha Funaro. Blat não deve comparecer por problemas de agenda. Funaro foi notificado hoje e ainda não respondeu ao convite.
A expectativa é de que Blat termine em abril a análise final dos documentos apreendidos sobre as supostas irregularidades cometidas na Bancoop. Segundo o Ministério Público de São Paulo, depois dessa análise o promotor irá avaliar se apresentará uma denúncia formal na Justiça contra a cooperativa e seus dirigentes, incluindo o tesoureiro do PT.
Na semana passada, o promotor entregou para o presidente da CPI das ONGs, um relatório de 50 páginas sobre as investigações até o momento.
O relatório afirma que existia uma triangulação financeira entre a consultoria Mizu, a Bancoop e o PT. De acordo com o promotor, cheques da consultoria, registrados como doações ao partido, foram para a Bancoop, que repassa os valores de volta para o PT.
Blat afirma que o sistema servia para mascarar doações ilegais. O mesmo esquema era feito com a construtora Germany, de acordo com a Promotoria. A reportagem não conseguiu falar com o advogado da cooperativa e deixou recado em seu celular.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u713660.shtml
Com Senado esvaziado, Vaccari irá prestar esclarecimentos sobre a Bancoop
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MÁRCIO FALCÃO
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Na tentativa de evitar o desgaste de uma convocação, a base governista deu aval para que o tesoureiro do PT João Vaccari Neto preste esclarecimentos no Senado sobre as denúncias de irregularidades cometidas na Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo).
Vaccari será ouvido nesta terça-feira como convidado em uma sessão conjunta das comissões de Meio Ambiente e Direitos Humanos.
Ao contrário da convocação, que foi emplacada pela oposição na CPI das ONGs, o convite não obriga as pessoas a responder todas as perguntas e não estabelece que o juramento de que está dizendo a verdade. Na convocação, as declarações podem ter até desdobramentos judiciais.
Vaccari e o advogado da Bancoop, Pedro Dallari, confirmaram presença na sexta-feira. Os governistas apostam ainda na semana esvaziada pelo feriado da Semana Santa para diminuir a pressão em cima do tesoureiro. Segundo o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), não houve nenhuma mudança de postura dos governistas.
"Não teve nenhum recuo, não houve nenhuma mudança de estratégia. O nosso questionamento anterior foi em relação à forma como a convocação foi aprovada em um dia praticamente sem quorum, no apagar das luzes", disse.
Jucá disse que Vaccari, tem pressa para esclarecer qualquer suspeita. "Ele não fez nada de errado e não tem o que esconder. É melhor resolver isso logo", afirmou.
A oposição, no entanto, vai insistir na convocação de Vaccari na CPI das ONGs. "Eu estou na Bancoop. Essa é a nossa investigação. Uma coisa não interfere na outra. Vamos insistir na convocação", disse o presidente da CPI, Heráclito Fortes (DEM-PI).
As comissões também chamaram para audiência o promotor do Ministério Público de São Paulo José Carlos Blat, e o corretor de câmbio, Lúcio Bolonha Funaro. Blat não deve comparecer por problemas de agenda. Funaro foi notificado hoje e ainda não respondeu ao convite.
A expectativa é de que Blat termine em abril a análise final dos documentos apreendidos sobre as supostas irregularidades cometidas na Bancoop. Segundo o Ministério Público de São Paulo, depois dessa análise o promotor irá avaliar se apresentará uma denúncia formal na Justiça contra a cooperativa e seus dirigentes, incluindo o tesoureiro do PT.
Na semana passada, o promotor entregou para o presidente da CPI das ONGs, um relatório de 50 páginas sobre as investigações até o momento.
O relatório afirma que existia uma triangulação financeira entre a consultoria Mizu, a Bancoop e o PT. De acordo com o promotor, cheques da consultoria, registrados como doações ao partido, foram para a Bancoop, que repassa os valores de volta para o PT.
Blat afirma que o sistema servia para mascarar doações ilegais. O mesmo esquema era feito com a construtora Germany, de acordo com a Promotoria. A reportagem não conseguiu falar com o advogado da cooperativa e deixou recado em seu celular.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u713660.shtml
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