Advogado da Bancoop quer processar promotor José Carlos Blat 11 03 10
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Advogado da Bancoop quer processar promotor José Carlos Blat 11 03 10
Advogado da Bancoop quer processar promotor José Carlos Blat
11 de março de 2010 às 17:02
(Da Folha Online)
O advogado Pedro Dallari, que defende da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo), disse que estuda processar o promotor José Carlos Blat, do Ministério do Público de São Paulo, que investiga supostos desvios da cooperativa para financiar campanhas do PT.
"O promotor Blat está obcecado pela ideia de destruir a cooperativa", afirmou. Segundo o advogado, as acusações do promotor feitas pela imprensa não são se traduzem em medidas judiciais.
Na sexta-feira, Blat pediu a quebra de sigilo bancário e fiscal do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, por suposto envolvimento no esquema. Blat também pediu o bloqueio das contas da cooperativa. Vaccari faz parte da cooperativa desde a sua fundação e é presidente licenciado da entidade.
No entanto, a investigação está na fase de inquérito e, por isso, não houve denúncia formal do Ministério Público. "Ele está fazendo o que no Ministério Público se chama oxigenar o inquérito."
Dallari disse que a cooperativa e seus dirigentes não foram chamados para serem ouvidos no inquérito. O advogado negou as acusações do Ministério Público e afirmou que a Bancoop faz auditorias desde 2005. "Quem quer fraudar não faz auditorias independentes", disse.
Segundo Dallari, a Promotoria intermediou em 2006 um acordo entre a Bancoop e cooperados, que haviam pedido na oportunidade a destituição da entidade. "O promotor ignora solenemente o acordo feito na sua própria instituição." Ontem, representantes de nove associações de cooperados se reuniram com os promotores para pedirem a dissolução da entidade.
Blat afirmou que não tem obsessão com relação a cooperativa e que as investigações só acontecem por conta da má gestão, o que tem prejudicado 3.000 cooperados. O promotor disse que não irá responder às criticas do advogado. Ele negou ter declarado que vai pedir o indiciamento criminal e denunciar Vaccari por formação de quadrilha, estelionato, apropriação indébita e lavagem de dinheiro.
Decisões liminares
O advogado da cooperativa disse que a maioria das 575 decisões na Justiça em favor dos cooperados são liminares. Menos de dez são decisões transitado em julgado --sem possibilidade de recurso--, segundo ele. O Movimento de Clientes Bancoop mantém na internet um fórum de debate onde estão publicadas as decisões da Justiça.
De acordo com reportagem da revista "Veja" desta semana, Blat analisou mais de 8.000 páginas de documentos do processo que envolve o desvio de recursos e concluiu que a direção da Bancoop movimentou R$ 31 milhões em cheques para a própria cooperativa. Esse tipo de movimentação é uma forma de não revelar o destino do dinheiro.
O desvio de dinheiro pode ter chegado a R$ 100 milhões, segundo estimativa do promotor. De acordo o Blat, os valores já eram conhecidos desde 2008, ainda na fase do inquérito instalado para investigar o suposto desvio que prejudicou 3.000 famílias de cooperados, com prejuízo médio de R$ 33 mil.
Segundo a investigação, dirigentes da cooperativa teriam criado empresas fantasmas que prestavam serviços superfaturados e faziam doações não contabilizadas ao PT. Para Blat, há indícios de caixa dois, uma vez que os recursos repassados ao partido não constam dos registrados da Justiça Eleitoral.
O presidente da Assembleia de São Paulo, deputado Barros Munhoz (PSDB), assinou nesta terça-feira (9) o documento que autoriza a abertura da CPI para investigar o suposto esquema de desvio de verba da Bancoop para campanhas do PT.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u705523.shtml
11 de março de 2010 às 17:02
(Da Folha Online)
O advogado Pedro Dallari, que defende da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo), disse que estuda processar o promotor José Carlos Blat, do Ministério do Público de São Paulo, que investiga supostos desvios da cooperativa para financiar campanhas do PT.
"O promotor Blat está obcecado pela ideia de destruir a cooperativa", afirmou. Segundo o advogado, as acusações do promotor feitas pela imprensa não são se traduzem em medidas judiciais.
Na sexta-feira, Blat pediu a quebra de sigilo bancário e fiscal do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, por suposto envolvimento no esquema. Blat também pediu o bloqueio das contas da cooperativa. Vaccari faz parte da cooperativa desde a sua fundação e é presidente licenciado da entidade.
No entanto, a investigação está na fase de inquérito e, por isso, não houve denúncia formal do Ministério Público. "Ele está fazendo o que no Ministério Público se chama oxigenar o inquérito."
Dallari disse que a cooperativa e seus dirigentes não foram chamados para serem ouvidos no inquérito. O advogado negou as acusações do Ministério Público e afirmou que a Bancoop faz auditorias desde 2005. "Quem quer fraudar não faz auditorias independentes", disse.
Segundo Dallari, a Promotoria intermediou em 2006 um acordo entre a Bancoop e cooperados, que haviam pedido na oportunidade a destituição da entidade. "O promotor ignora solenemente o acordo feito na sua própria instituição." Ontem, representantes de nove associações de cooperados se reuniram com os promotores para pedirem a dissolução da entidade.
Blat afirmou que não tem obsessão com relação a cooperativa e que as investigações só acontecem por conta da má gestão, o que tem prejudicado 3.000 cooperados. O promotor disse que não irá responder às criticas do advogado. Ele negou ter declarado que vai pedir o indiciamento criminal e denunciar Vaccari por formação de quadrilha, estelionato, apropriação indébita e lavagem de dinheiro.
Decisões liminares
O advogado da cooperativa disse que a maioria das 575 decisões na Justiça em favor dos cooperados são liminares. Menos de dez são decisões transitado em julgado --sem possibilidade de recurso--, segundo ele. O Movimento de Clientes Bancoop mantém na internet um fórum de debate onde estão publicadas as decisões da Justiça.
De acordo com reportagem da revista "Veja" desta semana, Blat analisou mais de 8.000 páginas de documentos do processo que envolve o desvio de recursos e concluiu que a direção da Bancoop movimentou R$ 31 milhões em cheques para a própria cooperativa. Esse tipo de movimentação é uma forma de não revelar o destino do dinheiro.
O desvio de dinheiro pode ter chegado a R$ 100 milhões, segundo estimativa do promotor. De acordo o Blat, os valores já eram conhecidos desde 2008, ainda na fase do inquérito instalado para investigar o suposto desvio que prejudicou 3.000 famílias de cooperados, com prejuízo médio de R$ 33 mil.
Segundo a investigação, dirigentes da cooperativa teriam criado empresas fantasmas que prestavam serviços superfaturados e faziam doações não contabilizadas ao PT. Para Blat, há indícios de caixa dois, uma vez que os recursos repassados ao partido não constam dos registrados da Justiça Eleitoral.
O presidente da Assembleia de São Paulo, deputado Barros Munhoz (PSDB), assinou nesta terça-feira (9) o documento que autoriza a abertura da CPI para investigar o suposto esquema de desvio de verba da Bancoop para campanhas do PT.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u705523.shtml
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