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duplex viraria triplex 2007 : Lula compra imóvel sob suspeita

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Mensagem  forum vitimas Bancoop Sáb Ago 30 2008, 19:56

Domingo, Setembro 09, 2007
Lula compra imóvel sob suspeita

Aplicação de risco duvidoso

Karla Correia

BRASÍLIA. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os três maiores fundos de pensão estatais - Petros, da Petrobras, Previ, 
do Banco do Brasil e Funcef, da Caixa Econômica - e integrantes do PT decidiram investir, nos últimos quatro anos, em uma 
cooperativa que, de uma das mais importantes construtoras de imóveis residenciais do Estado de São Paulo, transformou-se,
 nesse mesmo período, numa empresa com déficit financeiro estimado em R$ 100 milhões investigada por suspeita de desvio 
de recursos e lavagem de dinheiro. 

Não bastasse a queda vertiginosa nos negócios de 2003 para cá e os indícios de práticas  ilegais, a cooperativa em que
 Lula, fundos de pensão de estatais e membros do PT aplicam seu dinheiro ainda ameaça tungar o patrimônio
 de três mil pessoas.

Trata-se da Bancoop, cooperativa do Sindicato dos Bancários de São Paulo, fundada em 1997 pelo hoje presidente do PT, 
deputado Ricardo Berzoini (SP), e comandada desde sempre pelo alto escalão do partido. 

Em maio de 2005, Lula adquiriu cotas da Bancoop para comprar um luxuoso apartamento dúplex de três quartos em 
um condomínio - o Mar Cantábrico - de dois edifícios que está em construção na Praia das Astúrias, localizada no 
balneário do Guarujá (SP), uma das regiões mais valorizadas do litoral paulista no mercado imobiliário. 

A cota está no nome da primeira-dama, Marisa Letícia, mas consta do patrimônio declarado pelo presidente
ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no ano passado, como candidato à reeleição.

 Na época, Lula tinha pago um total de R$ 47.695,38 em prestações.

O preço final do imóvel não é revelado pela Bancoop, mas as imobiliárias locais avaliam um apartamento
 de semelhante perfil em algo em torno de R$ 350 mil a R$ 400 mil. 

A promessa da cooperativa é entregar  seus imóveis a um preço 40% abaixo do praticado pelo mercado - 
o que por si já chama atenção como  um bom negócio - e seria teoricamente impossível ao presidente 
encontrar um parceiro mais confiável  para a empreitada, uma vez que a direção da cooperativa sempre
 esteve sob a responsabilidade de companheiros de legenda e de trajetória político-sindical.

Contudo, a aparência de companhia sólida escondia um verdadeiro ralo de dinheiro. 

Com 47 empreendimentos, 15 mil cooperados, a Bancoop começou a parar o andamento de obras por
falta de recursos. E passou a exigir de seus associados o pagamento de parcelas adicionais para completar
 o caixa das empreitadas. Tal prática, na avaliação do Ministério Público de São Paulo, faz com que 
os imóveis construídos pela cooperativa acabem tendo preço equivalente aos de incorporadoras comuns, 
que não contam com os benefícios de isenção fiscal de uma cooperativa.

- A Bancoop é, na verdade, apenas a fachada de uma grande empreiteira que se utiliza do status de 
cooperativa para conseguir isenção fiscal, mas pratica preços de mercado, visa o lucro e comete várias
 irregularidades que sugerem a prática de desvio de recursos, ou até mesmo lavagem de dinheiro - 
acusa o promotor José Carlos Blat.

O promotor conduz o inquérito criminal que investiga a cooperativa por suspeita de lavagem de dinheiro
 e desvio de recursos. Os indícios de crime fizeram com que o Ministério Público quebrasse o sigilo bancário
 da companhia. 

Os primeiros relatórios devem ser apresentados em outubro.

Segundo Blat, o maior indício de desvio de recursos está na situação financeira da cooperativa, que considera
 ser incompatível com seu sucesso em arrecadar recursos e atrair cooperados. Em meados de 2004, a Bancoop 
recebeu uma injeção de R$ 43 milhões arrecadados com a venda de Fundos de Investimento em Direitos
 Creditórios (Fdic) no mercado financeiro. 

O fundo de pensão da Petrobras (Petros), aparece como maior , tendo aplicado R$ 10,6 milhões nos papéis 
da Bancoop. Em seguida vem a Funcef (Caixa Econômica, com R$ 11 milhões, e a Previ (Banco do Brasil),
 com R$ 5 milhões. Todos dirigidos por membros do Sindicato dos Bancários ou filiados ao PT. Para piorar
segundo o promotor, a operação não foi avalizada pelos cooperados.

- Esse dinheiro simplesmente evaporou - afirma uma advogada dos cooperados. - Não se viu efeito desse aporte 
nas obras, os cooperados, mesmo aqueles que já tinham completado as parcelas de seus apartamentos e já
 estavam até morando nos imóveis, continuaram tendo de pagar saldos residuais de até R$ 8 milhões.

Em agosto, a agência de classificação de risco Standard & Poors rebaixou a classificação dos papéis da Bancoop 
por conta da incerteza da capacidade do fundo honrar o próximo pagamento das cotas seniores,
 no valor de R$ 1,72 milhão.


Postado por Artigos às 1:08 AM

Marcadores: JB

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outra fonte 2 :  http://radardamidia.blogspot.com.br/2007/09/lula-investe-em-empresa-investigada-por.html

fonte 3:  http://arquivoetc.blogspot.com.br/2007/09/lula-compra-imvel-sob-suspeita.html

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